- Capítulo 33 -

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Brian

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Brian

Do tablet posicionado estrategicamente na mesa de centro da sala de espera, eu podia sentir a tensão no rosto de William. Todos nós estávamos assim.

Já era difícil demais se fazer forte para que Sel não ficasse ainda mais abalada com a notícia terrível da sua paralisia, mas seja lá como estivéssemos conseguindo manter aquela capa, ela se foi completamente quando fomos informados que os médicos se depararam imprevisivelmente com mais uma complicação do acidente.

— Não. Não faz sentido! Ela estava bem, não estava? Eu tinha acabado de vê-la pela ligação! Como é possível?

Respirei fundo já irritado e cocei a barba.

— Eu não sei, William! Não faço ideia! Estamos esperando há mais de uma hora e, como você pode ver, ninguém veio falar comigo ou trazer mais informações. Então eu continuo sabendo o mesmo tanto que uma hora atrás, quando te contei!

Gritei e depois cobri a boca com as mãos. Sentia meus nervos à flor da pele.

Eu não aceitava perder minha amiga depois de tudo que ela passara. Depois de tudo que nós havíamos passamos. Depois da pior parte!   

Fechei os olhos com a cena repassando repetida vezes em minha cabeça.

Eu tinha acabado de encontrar Dener no refeitório, tomei café junto com ele, e estávamos voltando para o quarto de Sel, quando vimos a maca saindo de lá.

O dr. Kildman estava sentado por cima da sua barriga, com as pernas apoiadas ao seu redor e as mãos dentro do seu peito.

Suspirei, lamentando quão doloroso era reviver aquela cena várias e várias vezes a todo instante na minha cabeça. Parecia um pesadelo se tornando realidade!

Por onde a cama passava, deixava rastros e poças de sangue; e o quarto onde ela estava tinha virado uma zona de guerra: havia sangue em quase todo o piso e nos equipamentos por perto. Eu havia gritado e feito um escândalo juntamente a Dener, perguntando o que havia acontecido e se ela havia morrido, mas não puderam me explicar muita coisa.

Tempestade de Areia Onde histórias criam vida. Descubra agora