Depois que um grande fenômeno explosivo destrói metade da região de Borderglide, Sea, Joey e Benjamin precisam unir as forças e sobreviver à nova realidade, onde imperam a fome, a solidão, o desespero e, sobretudo, o caos.
Para onde ir quando tudo...
Olá, amores!! Como prometido, capítulo novo pra começar o 'sextou' com qualidade *-*
Deixei na mídia uma sugestão de música para ouvirem enquanto lerem o cap! Aproveitem e não esqueçam de deixar o feedback! Beijooos e até semana que vem! ❤️
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Daquela vez eu não demorei voltar. Quando abri meus olhos lembrei exatamente do que tinha acontecido, e me surpreendi comigo mesma, pois não era assim que eu acordava depois dos últimos traumas que sofri.
Eu estava deitada na maca de uma das enfermarias — reconheci de imediato —, e senti uma pequena onda de nostalgia. Parecia que já faziam anos desde a última vez que eu estivera ali.
William estava de costas para mim, em frente aos pequenos armários do outro lado, provavelmente preparando alguma das medicações que restaram. Ainda estava me sentindo fraca, mas não queria ficar naquela posição de novo. Como já disse, eu detestava me sentir daquela forma.
Estiquei um pouco as pernas e levantei, piscando com força ao esperar minha pressão normalizar e minha cabeça parar de girar.
— Ei! — A voz de William me alcançou como um abraço, e naquele momento percebi o quanto eu estava sentindo sua falta nos últimos dias. — Por que você sempre faz isso?! — Ele me arrastou de volta para a maca, mas eu resisti. — Por que não pode simplesmente descansar?
Quando ele tocou em meus braços eu quis derreter, mas lembrei a mim mesma que precisava ser mais impassível.
— Porque não estou cansada. Que horas são? — Procurei ao redor por algum relógio na parede, mas nada.
— Se estiver querendo saber quanto tempo ficou desmaiada, não faz nem 10 minutos!
Dei de ombros e passei por ele, caminhando em direção à porta, mas torcendo para que ele me impedisse de sair.
— Não se preocupe, não foi nada de mais!
Eu estava dando passos curtos, para facilitar pra ele.
— Não me importa! Eu quero saber, mesmo se tiver sido algo de menos. — Respondeu, e fiquei satisfeita por estar de costas pra ele, porque não pude conter um sorriso.
Normalizei minha expressão e virei de volta em sua direção, lembrando de algo.
— Brian estava comigo... Ele ainda está aqui?
William suspirou.
— Não. Eu te roubei dele. — Foi o que falou, sem vergonha.
Franzi as sobrancelhas.
— Você o quê?!
— Te roubei. Ele não sabia o que fazer, coitado!
Pressionei os lábios ao tentar entender aonde ele queria chegar, pois não parecia estar brincando.