- Capítulo 32 -

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Já era dia quando a equipe médica adentrara meu quarto

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Já era dia quando a equipe médica adentrara meu quarto. Eu havia tomado café da manhã há apenas poucos minutos e não estava esperando-os tão cedo. Obviamente, o fato de que eu precisava ser tocada de todas as formas possíveis por pessoas desconhecidas era incômodo, mas eu até gostava de ouvi-los conversar e rondar por perto — me distraia e me trazia sempre um fio de esperança.

Eu não estava vendo William fazia 4 dias, desde que seu médico o proibira de fazer qualquer movimento brusco, mesmo que fosse apenas levantar da cama rumo à cadeira. Disse que ele precisava de repouso total para evitar qualquer tipo de acúmulo sanguíneo ou infecção que, por sua vez, poderiam levar a complicações sérias, visto a complexidade do seu caso e a dificuldade do processo cirúrgico.

Além disso, já fazia quase 24 horas que não via meu irmão e muito menos sabia aonde ele estava. Desde o atentado, ele não saía do lado de Elise pra nada — o que, na verdade, já não era muito diferente no bunker. Dener acabou tendo uma fratura em três partes do braço direito, perdeu dois dentes e levou quatro pontos em um corte no queixo, mas graças a Deus não havia sido nada mais grave, o que fazia com que ele pudesse se locomover mais facilmente entre os nossos quartos.

Elise, por outro lado, teve uma lesão na pelve que o médico especificou como sendo de "baixo impacto", o que significava que ela não teria consequências graves a longo prazo, mas que precisaria respeitar os cuidados a curto e médio prazo, resultando em um longo repouso e cadeira de rodas por uns meses. 

Como Dener já estava distante por mais tempo que o comum, porém, eu tinha pedido para Brian procurá-lo logo cedo e saber se estava tudo bem; por conta disso, nenhum dos dois estava presente na hora do round.

— Bom dia, Selena! — A dra. Nancy me cumprimentou com um sorriso alegre. A energia que ela trazia sempre que entrava no quarto, através do brilho no olhar e da empolgação em cada fala, era inspiradora, e sempre me fazia sentir um pouco melhor. De alguma forma, ela me tratava com uma positividade e leveza que me trazia um sentimento de esperança indescritível. E era por isso que eu já estava me sentindo bem melhor naquele dia.

— Bom dia! — Cumprimentei-a com o maior sorriso que pude.

— Está sozinha hoje? Onde estão os seus irmãos? — Perguntou, o que me fez rir com sinceridade.

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