Anastásia Steele e Christian Grey passaram a ser vizinhos há pouco tempo, estudam na mesma escola e fazem o último ano da escola juntos.
Eles tem uma certa implicância e "ódio" um pelo outro desde que se conheceram, mas isso muda com o passar do te...
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Acordei feliz, satisfeita acima de tudo. Eu estava definitivamente bem em relação a situação em que me encontrava, na cama do meu vizinho irritante e pós um sexo maravilhoso. Na cama de Christian Grey! Quem diria! Bom, todos diziam que ainda acabaríamos juntos, que o nosso ódio era apenas um jeito de escondermos o nosso verdadeiro sentimento um pelo outro, que não sentíamos algo mais forte... Porque não nos permitíamos sentir. Talvez tivessem razão. Não poderia negar que tudo se tornava uma completa confusão quando se tratava dele....
Mesmo não querendo, não resisto mais a ele, tento, tento mesmo, mas é quase impossível quando você tem dois trovões te olhando suplicante, pedindo para ser atingida por eles. Eu estava realmente apaixonada por eles, até parecem que saíram direto de uma pintura, eram tão perfeitos assim como ele! Assim como o rosto moldado à mão. O corpo na medida certa.
Talvez a paixão não fosse apenas pelos olhos...
Ele estava mudado, isso estava quase notável, ou pelo menos, estava tentando. Na noite passada, ele agiu como eu nunca imaginei que Christian Grey poderia agir na vida inteira, ou com qualquer pessoa. Muito menos comigo. Me tratou com carinho, se preocupou comigo, com o que estava sentindo e desejando. Estranho era pensar que ele já havia agido assim com outras... Não parecia certo. Assim como era a minha primeira vez, também era sua primeira vez sendo carinhoso daquela maneira. Ele não aparentava ser perito em coisas do tipo, como se preocupar com o que a garota quer, com o que está pensando ou sentindo emocionalmente. Até onde eu ouvia falar ao menos, o que ele permitia que outras pessoas conhecessem dele, era que agia como um completo arrogante e egoísta. A prova disso era o jeito que tratava sua namorada.
A ideia de que eu poderia ser sua exceção me deixou no mundo da lua e nas nuvens, concluindo que ele havia algo a mais por mim por ser tão prestativo e compreensivo. A insegurança ainda estava aqui, é claro, afinal, nós sempre nos odiamos. Eu a deixaria aqui, sobre controle, mas aqui. Não deixaria que ela agisse por mim e o afastasse, mas também, não bancaria a bobona e me jogaria de cabeça por causa de apenas uma noite. Uma noite talvez não significasse tanto pra ele como significava pra mim.
O sol entrava pela janela e batia em minhas pálpebras, fechei-as e me espreguicei, tentando achar Christian pela cama, não o encontrei. Ele devia estar fazendo algo, afinal, essa é sua casa. Eu estava decidida, falaria com ele e decidiria o que realmente tem entre nós, se devemos continuar ou não. Se botaríamos um basta definitivo ou levaríamos em consideração a noite que envolvia diversos sentimentos e novas dúvidas. Se eu recebesse um "não", eu não imploraria o contrário, embora eu quisesse um "sim" e mais algumas palavrinhas admitidas. Qualquer coisa que demonstrasse que eu não era a única esperançosa ali. Que eu não era a única com o interior afetado e o coração apertado. Ele saiu do closed.
— Bom dia, Chris! — Minha voz saiu completamente doce e suave, um tom feliz.
— Bom dia. — Ouvi a resposta e era totalmente o oposto daminha recepção calorosa. Seca e fria, sem emoção alguma ou rastros da doçura que estava presente na noite passada. Vi que ele vestia sua camisa e se arrumava na frente do espelho. Era mais lindo ainda quando acordava!
