Acordei sentindo leves beijos em meu rosto, beijos delicados e carinhosos. Sorri feliz e continuei de olhos fechados, fingindo estar dormindo, seus beijos continuaram, trilhando uma linha de meu queixo ao pescoço, chegando no local fazendo uma caricia mais ousada com a língua que não pude deixar de soltar um gemido. Christian ergueu a cabeça no mesmo momento e sorriu malicioso pra mim, arqueando a sobrancelha. O encarei de volta da mesma maneira, tentando de alguma forma decifrar seus pensamentos e o que faria a seguir.
Seria essa manhã diferente das anteriores?
Esperava silenciosamente ele dizer algo, pronunciar-se primeiro, afinal, eu não sabia o que falar depois de todas as palavras ditas noite passada, ditas tanto por mim quanto por ele. Nossas últimas duas manhãs que tivemos juntos havia sido um completo desastre, apenas brigas e mais brigas.
Não sabia se essa seria diferente.
Continuava me encarando com o rosto bem próximo ao meu, sua respiração pesada batendo em meu rosto, seus olhos nublados e profundos nos meus e silenciosos. Abri a boca pra dizer algo e quebrar o silêncio entre nós, mas ele me interrompeu com um beijo avassalador, de tirar o fôlego. Movi minha boca junto a sua com nossas línguas brigando uma com a outra. Parecia que iria me engolir de tão afoito que estava... Ele posicionou seu corpo sobreo meu, tendo acesso melhor a minha boca, fazendo o que quisesse dela. Mesmo de calcinha e a camisa dele, eu podia sentir sua ereção por cima dos pedaços de pano e que fez questão de pressioná-la sobre mim, me fazendo gemer fraco em seus lábios. Separou nossos lábios, sua respiração acelerada, e coloquei a mão em seu peito nu sentindo seu coração batendo descompassado como se fosse explodir. Christian me olhava com um sorriso lindo no rosto, logo em seguida acariciou meu rosto com as costas da mão e deu a melhor saudação que alguém poderia receber.
— Agora sim... Bom dia! — Deu também aquele sorriso que mostra sua lida covinha, aff é de matar.
— Bom dia! — Respondi me espreguiçando abaixo dele.
Ele rolou para o lado da cama, puxando-me pela cintura, colando meu corpo ao dele sem perder a chance de ficarmos coladinhos e totalmente clichês. Sorri com isso e pus minhas mãos em sua nuca, entrelaçando meus dedos em seus cachos.
— Você fica mais linda ainda pela manhã, ainda mais com a minha camisa! — Elogiou olhando-me de cima a baixo. Sorri como uma idiota pelo jeito doce e romântico, mas permaneci quieta. Algo me incomodava e não me deixava em paz, ele pareceu perceber isso. — Você está muito calada.
— Sou assim pela manhã. — Me olhou de um jeito repreensivo e pegando-me no flagra na mentira.
— Ana, o que foi? — Insistiu e eu não podia tentar mentir mais, ele me conhecia mais do que eu imaginava. Não estava como tom brincalhão de sempre, permanecia sério e com o semblante preocupado.
— É só que... — Tomei fôlego e coragem pra dizer. — Você não acha que estamos indo rápido demais? — Quando Christian percebeu que o assunto era nós, sua postura ficou rígida e suas mãos apertaram a minha cintura, como se assegurasse que eu não iria há lugar nenhum. Eu estava em dúvida e cheia de medos e inseguranças ao pensar em nossa "relação"... Ainda mal resolvida.
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Sempre foi Você
Любовные романыAnastásia Steele e Christian Grey passaram a ser vizinhos há pouco tempo, estudam na mesma escola e fazem o último ano da escola juntos. Eles tem uma certa implicância e "ódio" um pelo outro desde que se conheceram, mas isso muda com o passar do te...