Anastásia Steele e Christian Grey passaram a ser vizinhos há pouco tempo, estudam na mesma escola e fazem o último ano da escola juntos.
Eles tem uma certa implicância e "ódio" um pelo outro desde que se conheceram, mas isso muda com o passar do te...
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Um mês depois...
.... Os dias passaram voando por mim, as coisas haviam ficado mais fáceis, Christian, por mais estranho e incrível que pareça, estava pegando mais leve como havia prometido. Nosso relacionamento estava mais tranquilo tirando os desentendimentos diários, mas isso era normal, sempre acabávamos suados e ofegantes na cama, fazendo as pazes da melhor maneira. Dean, por algum motivo que desconheço, havia se afastado um pouco. Levávamos nossos dias serenos e sem perturbações, em uma rotina agradável, em alguns dias nós saiamos, jantamos fora ou passamos com nossos pais e família, ou na minha casa ou na de Christian, sempre juntos.
Nunca achei que poderia ter um namoro assim tão caseiro e ameno, principalmente com Christian! Logo ele, o cara bad boy que pegava todas, porém não se apegava. Eu estava começando a considerar a ideia de que, talvez, ele realmente tenha mudado. Não fazia ideia que Christian podia ser esse cara tão amoroso e pegajoso como estava sendo ultimamente, não queria desgrudar um minuto de mim e eu muito menos dele. Era ótimo finalmente estarmos juntos sem restrições ou mágoas, sem tentar esconder ou negar o que estava bem a nossa frente e não queríamos enxergar. Era libertador. A cada minuto que passava ao lado dele sentia meu peito preenchendo-se cada vez mais com amor. Ás vezes parecia que não conseguiria aguentar, que não fosse suportar tal sentimento e ele dizia sentir o mesmo, era notável.
Nesse momento, eu corria escada acima na casa dele, rindo abobalhada, indo em direção ao seu quarto e me escondendo no mesmo, fechando a porta. Evidentemente, ele sendo bem mais forte que eu, conseguiu abri-la sem nenhuma dificuldade.
— Te peguei! — Disse em um tom ameaçador, olhando-me com seus olhos cheios de orgulho e cara de vencedor, ergui meus braços fingindo estar rendida.
Ele caminhou devagar até mim, estava bem próximo, indo me prender em seus braços, e eu, sendo menor, passei por baixo deles rindo da cara que ele havia feito! Sai do quarto como um jato, escutando ele resmungando e seus passos, correndo atrás de mim novamente. Desci as escadas e fui para sala, logo senti um peso sobre mim, meu corpo chocando contra o tapete... Ele havia me derrubado! Caí no chão com ele sobre mim, vendo a expressão de menino sapeca prestes a aprontar em seu rosto. Suas mãos atacaram minha barriga, fazendo cócegas, me deixando sem ar pra respirar. Ele fazia aquela tortura até minha barriga começar a doer, lágrimas já escorriam pelo meu rosto e esse momento, definitivamente, iria para a lista dos mais felizes.
— Christian... Para... E-eu não... — Eu tentava falar em meio a gargalhadas e ele apenas me olhava sorrindo, parecendo se divertir ao me ver naquele estado. – Aguento... Mais! Ai!
— Só se você se render, amor! — Aumentou as cócegas, agora indo para os joelhos... O meu ponto fraco! Sacanagem!
— Está bem, está bem! Eu me rendo!
Christian ria sem parar agora levantando-se do chão. Grace, agora já em casa e totalmente curada e bem, nos observava balançando a cabeça e com um sorriso bobo no rosto, nós éramos duas crianças. Ela dizia pra mim que amava, quando eu estava com ele, que eu fazia bem a ele e o tornava menos rabugento. Eu continuava no chão, exausta e ofegante graças a crise de riso que tinha acabado de dar.
