Capítulo 21

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Nosso beijo tornou-se cada vez mais intenso, suas mãos agora se prendiam em meu quadril, me puxando mais e mais perto de seu corpo até de estávamos totalmente grudados

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Nosso beijo tornou-se cada vez mais intenso, suas mãos agora se prendiam em meu quadril, me puxando mais e mais perto de seu corpo até de estávamos totalmente grudados. Eu me sentia bem dessa maneira... Era como se não houvesse lugar mais correto para estar no mundo. Aqueles braços pareciam ser os mais adequados e melhores para me envolver, me abraçar e acolher em seu abraço. Sua língua explorava cada canto de minha boca, fazia movimentos quentes e delirantes. Ele me empurrou delicadamente para trás até chegarmos na porta de sua casa, saindo da chuva fraca que caia agora, abriu a porta e me puxou para dentro junto à ele.

Ao fechar a porta, seus olhos pousaram em mim logo em seguida, me analisando de baixo a cima. O tecido de minha blusa estava transparente por conta da chuva, deixando à mostra meu sutiã preto de renda, a calça estava colada em minhas pernas, meu cabelo molhado. Ele lambeu os próprios lábios e os mordeu em um gesto totalmente sensual. Era completamente sexy... Céus! Seus olhos faiscavam de desejo, com um tom de cinza um pouco mais escuro, me devoravam e pediam silenciosamente minha permissão para continuar.

Corei e sorri pra ele, o analisando também, os músculos de seu peito agora eram evidentes por cima da camiseta colada e molhada em seu peitoral, seus braços ahhh esse homem é uma coisa impossível... Uma escultura, algo sobrenatural e ainda não entendido pela ciência. Era simplesmente o mais lindo que eu já havia visto. E o mais gostoso. Ainda mais com aquele seus olhos, parecia um Deus Grego. Parecia ser exagero, mas, por Deus, não era!

Em um movimento incrivelmente rápido, me puxou com posse pela cintura, deixando minhas costas grudadas ao seu abdômen e nossos corpos inteiramente em contato. O cheiro másculo e delicioso invadiu minhas narinas, me deixando inebriada e embriagada. Um arrepio percorreu minha espinha, comecei a ofegar, soltando gemidos, ele depositando beijos úmidos e gostosos por meu pescoço, distribuindo mordidinhas e chupões. Me deixando a mercê dele e de sua boca, que no momento tinha a permissão de fazer o quisesse comigo. Seria minha primeira noite, minha primeira vez, meu desejo por ele agora falava mais alto do que o medo em si do ato. Fechei meus olhos em puro deleite ao ouvir sua voz rouca em meu ouvido.

— Eu quero você... Desde que te vi pela primeira vez... — Admitiu, me apertando contra si mais uma vez, me guiando em direção ao seu quarto.

Ele lembraria disso depois? Havia, ao menos, percebido o que havia falado? Se dado conta do que disse e confessou? Fechou a porta e me prensou na mesma em seguida. Minhas costas doeram, mas não me importei. Eu estava o desejando intensamente, meu corpo implorava por um contato mais íntimo, um contato que nunca tive com ninguém. Me beijou novamente e acabei entrelaçando minhas pernas em seu quadril. Sua boca se movia rápido junto a minha. Sua língua se enroscando com a minha, mais quente e tinha algo a mais, um sentimento que eu não conseguia decifrar. Era com urgência, como se dependêssemos e precisássemos um do outro. Era desejo reprimido.

Era...

O que mais era? Eu não conseguia ter certeza. As mãos dele desceram para a barra de minha camiseta e a puxou para cima, me deixando apenas de sutiã. Suas mãos passaram pela lateral de meu corpo, descendo pela minha cintura e quadril, como se decorasse e admirasse cada detalhe. Joguei a cabeça para trás quando senti suas mãos abrirem o fecho do meu sutiã rapidamente, tocando meus seios com vontade e acabando com qualquer pingo de juízo que me restava. Se é que ainda restava!

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