Capítulo 19

559 105 24
                                    

Ela estava tão linda! Eu não podia continuar fingindo que não via o quão bonita ela é, sua beleza não passava despercebida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela estava tão linda! Eu não podia continuar fingindo que não via o quão bonita ela é, sua beleza não passava despercebida... Me enganar era inútil. Aquele corpo também não. Aquela roupa deixava sua exuberante beleza a mostra e bem evidente, seus cabelos castanhos ondulados, seus lábios convidativos... Eu queria colocá-la em meu colo, aqui mesmo dentro do carro e beijá-la mais que nunca. Tirar todo aquele batom e borrá-lo, manchar meus lábios com ele.

Resolvi não falar nada ou se não apenas pioraria as coisas. O caminho até a casa do lago foi silencioso e constrangedor, eu a olhava pelo canto do olho diversas vezes, ora olhando para suas pernas torneadas, ora para o seu rosto ou seus cabelos. Tudo nela me chamava a atenção. Não conseguia evitar. Ao chegar lá, ela saltou pra fora do carro como se não suportasse mais ficar ali comigo. Eu queria tanto beijá-la, tê-la pra mim, fazê-la voltar a falar comigo. Parecia um gay pensando nisso, mas era a verdade. Poético e patético, sim, mas verdadeiro. Incompreensível? Também, porém, o sentimento do momento.

Ao entrar na casa que eu já bem conhecia, todos já estavam ali, Kate estava feliz, sorrindo, o que era o objetivo da festa e todos dançavam. Observei Ana indo até Kate e a abraçando. Era bonito ver a amizade das duas. Elas pulavam e a morena sorria abertamente. Wow. Ela realmente tinha um sorriso triunfante. Fui até Kate e a abracei, desejando felicidades e tudo mais. Estava correndo tudo bem até que avistei alguém indesejada.

- Amélia, o que está fazendo aqui? - Perguntei entre dentes. - Eu disse que não queria você aqui!

- Amor, eu sei, mas eu sou sua namorada, tenho que te fazer companhia! - Ela falou com a voz enjoada, passando os braços por meu pescoço. Desviei na hora.

- Eu não quero você aqui! - Já não tinha mais paciência com ela.

- Ah, amor... - Disse querendo dar uma de gata manhosa, mas pareceu uma cadela no cio. Ri com meu pensamento.

- NINGUÉM TE QUER AQUI! - Exaltado, gritei alto com ela e todos nos olharam. Amélia ficou vermelha, de raiva ou vergonha. Talvez os dois... Não me importava!

- Idiota. - Xingou baixinho saindo pela porta. Já vai tarde!

Sentei novamente no meu lugar e ali fiquei a festa toda. Apenas observando Ana. Ela era tão bonita e espontânea, sua risada contagiosa entrava por meus ouvidos e fazia meu coração bater mais forte, soltar risos bobos. Realmente não sei o que essa garota tem que me afeta tanto. Não conseguia entender o que ela havia feito pra me deixar desse jeito tão idiota, bobo... Vulnerável.

(...) Todos já tinham ido embora. Restava apenas eu, Leila, Kate, Ana e Ethan, resolvemos passar a noite aqui.

- Vamos jogar aquele jogo! Eu nunca vamoooo! - Kate dizia empolgada, servindo vários copos de whisky.

Resolvemos atender o pedido da aniversariante e sentamos em uma mesa redonda, um do lado do outro. Ana sentou bem na minha frente e eu tinha a visão perfeita dela. Estava olhando para o chão fixamente, pensativa e mordendo os lábios, a maldita mania que ela tinha. Eu odiava quando ela fazia isso. Me atiça.

Sempre foi Você Onde histórias criam vida. Descubra agora