Capítulo 32

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Não sabia decifrar meus sentimentos

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Não sabia decifrar meus sentimentos. Não sabia distinguir o que eu sentia no momento. Quando eu soube sobre Dean, fiquei feliz, isso é óbvio, mas não do jeito que eu imaginava. No momento, eu não tinha aquela vontade louca de encontrá-lo novamente e retomar nossa relação, pelo contrário, eu queria seu bem e de sua irmã, da qual eu não sabia que existia, mas queria deixar as coisas entre nós como estava. Isso me surpreendeu decerta forma. O fato de eu não ter interesse nenhum de continuar com nosso relacionamento. Eu ainda sentia sua falta, sim, sentia muita! Mas, era falta do lado amigo, dos abraços fofos dele, por ele saber sempre dizer a coisa certa no momento certo, por sempre estar comigo... Falta de um amigo e não namorado.

Quando estávamos juntos, ele sempre teve essa cumplicidade comigo, disso eu morro de saudades! O que ocupava meus pensamentos 24 horas por dia Christian Grey, claro! Quem mais seria? Eu tinha ódio. Tinha ódio por não conseguir controlar meus pensamentos quando se tratava dele. Eu lembrava-me da noite que passamos juntos e podia jurar que havia mais que desejo nos olhos dele, que ele realmente sentia algo por mim e que talvez, só talvez, sentisse o mesmo que eu. Mas, eu, novamente, fui uma idiota, ele não seria capaz de amar alguém além de si mesmo.

Como poderia amar alguém que me tratou como lixo? Como uma prostituta? Devia me desprezar. E pra falar a verdade, eu devia fazer o mesmo. Mas, não tinha sangue frio a ponto de o tratar da mesma forma e pagar na mesma moeda. Não conseguiria. Ao contrário dele, que não sentia nada por mim e não havia problemas em me destratar, eu era apaixonada por ele. O máximo que conseguia era tratá-lo com indiferença e ignorá-lo.

Pensando no diabo, ele sempre aparece para atormentar! O carro dele saiu da garagem, dando a volta no asfalto e vindo na minha direção. Ele parou na frente de minha casa assim que me avistou sentada no gramado. Olhou fixamente pra mim e um sorriso torto surgiu em seus lábios, me deixando tonta com sua beleza e brilho.

Devia ser proibido ser tão lindo e causar esse efeito nas pessoas! PRO-Í-BI-DO! Ele com certeza sabia o que causava nas mulheres quando sorria largo e bonito desse jeito, não é? Tentei não demonstrar, é claro, mas eu estava totalmente afetada com a presença dele.

— Hey, Ana! — Ele gritou abaixando os óculos escuros. Deus Amado! — Estou indo visitar minha mãe. V-você... hã... Quer vir junto?

Por incrível que pareça... Ele gaguejou. Isso é raro! É claro que ele estava perguntando apenas por obrigação ou retribuição por eu ter ajudado no dia do hospital. Eu estava preocupada com Grace, ela era como uma mãe pra mim e queria seu bem apesar de seu filho ser um babaca. Ela provavelmente não o educou assim e não tinha culpa por quem ele era hoje. Sempre me dei muito bem com ela, era uma mulher admirável e excepcional tanto quanto minha mãe. Mesmo não querendo ficar muito tempo com Christian, eu iria por ela! E apenas por ela!

— Você viu ela ontem? — Apenas fui curta e grossa,

— Sim, não pude ficar muito com ela, por isso estou voltando hoje.

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