Anastásia Steele e Christian Grey passaram a ser vizinhos há pouco tempo, estudam na mesma escola e fazem o último ano da escola juntos.
Eles tem uma certa implicância e "ódio" um pelo outro desde que se conheceram, mas isso muda com o passar do te...
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Eu estava saindo da escola já. Ana não apareceu hoje... Se eu estava preocupado? Sim, eu estava, mesmo não querendo estar. Não importa o que eu fizesse, não importa o quanto eu a afastasse, meus pensamentos só envolviam aquela garota.
Será que ela estava bem? Claro que não, depois do que fiz com ela! Sera fiz o certo? Tomara.
Revirei os olhos e me irritei comigo mesmo. Que pergunta besta! É claro que ela deveria estar arrasada... Mas, aquilo foi necessário. Já estava começando ter sentimentos mais fortes por Ana, isso era inevitável e incontrolável. Eu não podia deixar isso ir mais longe... Não podia me permitir ficar dependente dela, ou, simplesmente aos seus pés. Ou podia?
Christian Grey nunca se apaixona e não será agora que irá acontecer.
Quando passei a noite com ela, foi tão... tão diferente pra mim... Algo que nunca havia acontecido antes. Não havia sido como uma simples transa qualquer como eu imaginava... Eu havia a tratado de maneira carinhosa. Tido pensamentos diferentes e nada típicos. Havia sido mais que tesão e apenas sexo. Foi intenso pra mim. Eu senti coisas fora do normal... E tudo isso foram sinais para me afastar. Afastar ela e qualquer vestígio que me lembrasse da suposta ideia de estar apaixonado por ela.
Isso não aconteceria, certo? Eu não posso me apaixonar!
E aconteceu tudo de repente, ao sair no portão da escola, logo senti um soco no rosto, cai no chão da rua com tudo e em seguida o sangue escorrendo no canto dos meus lábios. Massageei o local e olhei para cima. Ethan.
— O que deu em você, cara? Tá louco?
— O QUE DEU EM MIM? O QUE DEU EM VOCÊ! — Gritou na verdade. Queria que a cidade toda escutasse? Agora havia virado barraqueiro sem motivo?
— Hey, hey, calma aí! Eu nem sei o que eu fiz pra você estar assim! — Sai caminhando. Eu bem sabia o que era. Ele me seguiu, andando ao meu lado e todo irritadinho e me empurrava a todo custo.
— Não sabe? Oh, o pobrezinho não sabe! — Ironizou. — O que eu disse pra você? Não machuque a Ana, eu te falei, lembra? — Ele era super protetor e defensor quando o assunto era Ana. Os dois tinham uma amizade bonita e de anos. Se conheciam desde pequenos. Apesar de falar e brincar, ele sempre defendia ela com unhas e dentes. E ela com ele. Eu tinha ciúmes da relação deles, mesmo nunca falando isso em voz alta.
— Sim e daí? Eu faço o que eu quiser! A culpa não é minha se ela se atirou em mim e passou a noite comigo esperando algo a mais! — Outro soco veio e bem mais em cheio que o primeiro. Senti raiva de mim mesmo por conta das palavras rudes, mas eu tinha continuar com isso. Tinha que continuar fingindo que a noite que passamos juntos não havia significado nada pra mim.
— Ah é claro tinha que ser um babaca junto com a Ana? — Sim tinha que ser eu não posso ser quem ela quer que eu sege.
— Não significou nada, eu não senti nada, foi como qualquer outra! — Repetia isso em minha mente como um mantra, tentando de alguma forma afastar os verdadeiros sentimentos que me dominavam e não deixá-los agir sem o meu consentimento.