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Eu estava quase dormindo

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Eu estava quase dormindo. Mas, em minha humilde defesa, era extremamente difícil prestar atenção no filme que passava na televisão estando agarrada a Takashi, com ele fazendo carícias suaves pelo meu cabelo. E ele sabia muito bem disso, era por isso que o maldito continuava. Eu que não reclamaria, ainda mais depois da semana estressante que eu tive graças ao meu trabalho. Sinceramente, depois de algumas discussões que eu tive com alguns italianos malditos, tudo o que eu menos queria era pensar no meu trabalho, principalmente quando estava com Mitsuya.

-Tá tudo bem?- ele perguntou me olhando e franzindo o cenho, se inclinando e beijando minha bochecha. Eu suspirei, levando minha mão até o cabelo dele, me aproximando mais dele. Takashi não pensou nem duas vezes antes de me puxar e grudar ainda mais nossos corpos.

-Apenas de saco cheio.- eu resmunguei e ele deu risada, passando a mão pela minha bochecha com calma, analisando meu rosto.

Encarei aqueles olhos lavanda, aqueles olhos que eu simplesmente era apaixonada. Estava namorando há dois meses com Mitsuya e acho que jamais seria capaz de enjoar de olhar para ele.

-De saco cheio de mim?- Mitsuya disse em uma provocação, e mesmo que eu soubesse que ele estava brincando, belisquei de leve seu braço, o fazendo rir.

-Para de ser assim, Takashi. - eu disse semicerrando os olhos. -É mais fácil eu ficar de saco cheio de mim mesma antes de ficar de saco cheio de você.

Ele sorriu para mim e eu me inclinei, me sentando no colo dele. Mitsuya deslizou as mãos pela minha cintura com calma, me puxando com delicadeza para perto de si.

Takashi não disse nada antes de deslizar as mãos para dentro da minha camiseta, as subindo pelas minhas costas com lentidão. Eu não conseguia suportar quando ele me tocava daquela forma. Era um toque delicado e ao mesmo tempo provocativo, capaz de incendiar todo o meu corpo. Eu queria mais que aquilo, porém Takashi não tinha nenhuma pressa. O que às vezes era um pouco revoltante, não nego.

A boca dele se pressionou contra a minha, sua língua envolvendo a minha daquele jeito que me fazia perder todas as minhas estruturas. Eu apenas envolvi as pernas ao redor dele, me aproximando mais de Takashi, querendo ficar ainda mais perto dele, e ele riu, seus dedos entrelaçando no meu cabelo. O jeito que Takashi me beijava com tanto amor e carinho sempre me fazia ficar meio sem fôlego.

Uma das mãos dele deslizou até a barra da minha camiseta, brincando com o tecido apenas para me provocar. Mitsuya amava ser um filha da puta do caralho quando queria, por isso me afastei dele e o olhei com irritação antes de arrancar minha própria camiseta, o que o fez dar risada. Sim, eu odiava o quão lento e calmo esse idiota podia ser quando queria. Quase como se ele quisesse que eu implorasse por ele.

Suas mãos deslizaram pela minha pele, me fazendo estremecer, e eu não pensei nem mesmo duas vezes antes de puxar a camiseta dele para cima. Diferente de Takashi, eu não ficava de enrolação. Passei a mão pelo peito dele, me aproximando de Mitsuya e o beijando novamente.

Apenas os toques dele na minha pele eram o suficiente para incendiar todo o meu corpo, ainda mais quando aqueles toques eram tão delicados e provocativos, me fazendo estremecer e suspirar a medida que seus dedos percorriam minha pele.

Takashi deslizou as mãos pelas minhas coxas e me deitou do lado na cama, ficando por cima e me fazendo rir. Passei os braços ao redor do pescoço dele, olhando para os olhos lavanda de Mitsuya por um instante. Ele sorriu para mim, sorriu daquele jeito carinhoso que sempre me fazia sorrir de volta como uma grande e patética idiota apaixonada.

Droga, eu era tão, tão apaixonada por esse homem.

Não tive tempo de falar nada, pois Takashi desceu os lábios até o meu pescoço, me beijando com lentidão, seus dentes roçando na minha pele antes de deixar mordidas provocativas que me faziam suspirar. A essa altura, meu corpo todo já estava queimando, e o desgraçado sabia muito bem disso, mas se tinha algo que eu tinha aprendido é que Mitsuya era calmo em literalmente tudo. A diferença é que quando fazia isso comigo, era apenas para me torturar, porque ele gostava de me ver puta da vida, aparentemente.

-Mitsuya, eu juro que vou te empurrar pra fora dessa cama.- eu reclamei enquanto ele subia aquela mão lentamente na direção dos meus seios. Takashi afastou a boca do meu pescoço apenas para rir da minha cara, porque ele era um desgraçado.

-Ninguém nunca te ensinou a ser paciente, Akira?- ele me provocou, os olhos brilhando de forma maliciosa. Eu o empurrei para o lado, me sentando em seu colo novamente.

-Você já é paciente o suficiente por nós dois, seu insuportável. - eu reclamei, deslizando as mãos pelo corpo dele. Ele apertou minha cintura, me puxando para mais perto. -Se você enrolar mais meio segundo, eu vou te matar.

-Como você é educada.- ele disse com um largo sorriso cheio de sarcasmo e eu torci o nariz para Mitsuya.

Takashi riu, levando a mão até a minha calcinha, a puxando tão lentamente que me fez ter vontade de o dar um tapa. Ele me deitou contra a cama, sua boca grudando contra a minha mais uma vez, daquele jeito que me fazia perder o ar.

Prendi a respiração por um segundo quando senti a mão dele descendo, me tocando daquele jeito que me fazia esquecer até mesmo meu próprio nome. Soltei um gemido sentindo sua mão me acariciando daquele jeito e o som foi abafado pela língua de Takashi contra a minha. Levei uma mão até o cabelo dele o puxando para mais perto de mim.

Até mesmo ali, naqueles momentos, Mitsuya nunca deixava de ser carinhoso e amoroso comigo. Ele não precisava sequer dizer aquelas três palavras para que eu soubesse exatamente o que ele sentia por mim. Que, para minha imensa sorte, era exatamente a mesma coisa que eu sentia por ele.

Envolvi as minhas pernas ao redor da cintura dele, o puxando para mais perto de mim. Nós dois soltamos gemidos quando ele deslizou para dentro de mim. Mitsuya me segurou em seus braços, nossos corpos grudados um no outro, e me beijou com calma. Dessa vez, eu não me importei.

A verdade que eu não tinha admitido para ninguém, nem mesmo para ele, era que eu tinha sentimentos demais por Takashi. E sentia que às vezes parecia que meu coração saltaria para fora quando estava com ele.

Quando estávamos os dois deitados de costas e respirando ofegante, tentando nos acalmar, eu me aproximei de Mitsuya, o abraçando, e ele não demorou para envolver meu corpo com seus braços e me puxar para mais perto de si. Levei a mão até o peito dele, fazendo círculos invisíveis em sua pele e dei um sorriso.

-Porque tá sorrindo assim?- Mitsuya disse com um sorriso, beijando minha testa. Eu dei risada, levando a mão até a bochecha dele e acariciando de leve.

-Nada demais.- eu falei.

Mas a verdade é que eu o amava. Mesmo que eu não estivesse pronta para deixar Mitsuya saber disso.

 Mesmo que eu não estivesse pronta para deixar Mitsuya saber disso

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Data: 22/11/21

Destiny • Tokyo Revengers Onde histórias criam vida. Descubra agora