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Mitsuya não estava tirando uma com a minha cara quando me chamou para sair, e não sabia dizer se isso era bom ou ruim, porque agora me encontrava terrivelmente ansiosa para sair com ele enquanto me analisava no espelho pela terceira vez, tentando ...

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Mitsuya não estava tirando uma com a minha cara quando me chamou para sair, e não sabia dizer se isso era bom ou ruim, porque agora me encontrava terrivelmente ansiosa para sair com ele enquanto me analisava no espelho pela terceira vez, tentando decidir se estava muito exagerada ou não. Afinal, Mitsuya é um estilista, então, sim, eu deveria mesmo me preocupar com o tipo de roupa que uso perto dele. Principalmente pra não acabar morrendo de vergonha depois. Certo, Yuzuha disse que não tinha nada de uau em ir com o vestido preto colado que ia até um pouco acima do meu joelho e eu acreditei nela. Eu amava aquele vestido, principalmente porque ele era confortável. Ele tinha mangas que iam até os pulsos em um tecido preto transparente.

-Nunca pensei que fosse te ver ansiosa para um encontro.- Yuzuha zombou, deitada na minha cama, enfiando salgadinho na boca enquanto me analisava. Uma risada escapou pelos lábios dela e, sim, ergui o braço para mostrar a ela o dedo do meio pela terceira vez em menos de vinte minutos. -É apenas o Takashi, não nada de muito especial nele. - ela prosseguiu com as provocações e eu revirei os olhos, me sentando ao lado dela para colocar meu salto preto.

-Bem, sim, e ele é gostoso.- eu soltei automaticamente e senti minhas bochechas pegarem fogo com o olhar que Yuzuha me lançou antes de cair na gargalhada. -Quer dizer, ele é fofo, foi isso que eu disse!

-Akira Aikyo, você está me saindo melhor que a encomenda!- ela cantarolou, os olhos brilhando em pura malícia, e eu me estiguei para dar um tapa bem no meio da testa dela. Yuzuha deu um gritinho.

-Para de me encher!- eu choraminguei. -Só vamos sair juntos, não significa que vai acontecer algo além.- eu reclamei fazendo uma careta e Yuzuha riu.

-Certo, veremos quanto a isso. - ela disse, olhando a tela do celular. -Falando em Takashi, ele te mandou mensagem dizendo que tá na porta.

-E você só avisa agora?- eu reclamei me levantando e arrancando meu celular das mãos de Yuzuha, o enfiando rapidamente na bolsa.

Claro que parei na frente do espelho uma última vez antes de sair do quarto e claro que Yuzuha ia encher a merda do meu saco. Novamente, mostrei a ela o dedo do meio antes de sair. E, de fato, estava ansiosa para ir nesse encontro.

Mitsuya estava mesmo na porta quando eu a abri. E, meu Deus, não existia um dia em que Mitsuya fosse algo além de extremamente bonito? Acho que até se ele usasse um saco de lixo continuaria bonito, inferno do caralho. Ele me olhou e abriu um sorriso que me fez acabar sorrindo também. Me senti, subitamente, como uma adolescente idiota, ainda mais quando ele se inclinou na minha direção e beijou minha bochecha de forma delicada.

Tudo bem, esse homem ia me fazer ter um infarto e nem tínhamos saído dali ainda. Mitsuya sorriu de novo para mim e me ofereceu o braço.

-Vamos?

E eu nem era louca de recusar tal oferta.

Mitsuya e eu fomos a um restaurante perto da minha casa, um lugar tão calmo e bonito que fez eu me sentir extremamente a vontade, até mesmo mais tranquila apesar do meu nervosismo

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Mitsuya e eu fomos a um restaurante perto da minha casa, um lugar tão calmo e bonito que fez eu me sentir extremamente a vontade, até mesmo mais tranquila apesar do meu nervosismo. Porém, a medida que a noite passava, percebi o quão estúpida eu tinha sido por ter ficado ansiosa para início de conversa; Mitsuya era um cara maravilhoso, e eu ficava chocada com o quão fácil era me envolver em suas palavras.

-É realmente muito difícil acreditar que você fez parte de uma gangue.- eu disse com um sorriso e Mitsuya deu risada. -Você com essa carinha de bonzinho deve ter enganado muitas garotas!

Mitsuya riu, seus olhos brilhando de forma levemente maliciosa. Ele deu de ombros, uma falsa inocência e eu estreitei os olhos para ele.

-Jamais faria tal coisa!- ele disse, me fazendo dar risada. -Sinceramente, estava mais ocupado andando com os caras e metendo porrada nos outros para me preocupar com garotas. E eu já lidava com garotas demais na minha vida para pensar em namorada.

-Justo.- eu disse com um sorriso. -Eu sempre fiz parte do grupo que acabava com o coração completamente partido.

-Nisso eu consigo acreditar.- ele brincou e eu me estiquei para dar um tapa em seu ombro. Mitsuya sorriu para mim e segurou minha mão, acariciando de leve, quase me fazendo infartar no processo. -É porque você é uma boa pessoa, Akira. E geralmente as boas pessoas sempre acabam com o coração machucado.

-Bem...- eu disse, apertando a mão dele na minha. -Estou disposta a correr riscos. Às vezes eles valem a pena.

Mitsuya sorriu para mim de forma doce e, caralho, porque ele tinha que ser tão... Tão, sei lá, parecido com um príncipe que acabou de sair de dentro de um livro? Era até mesmo surreal. E ainda mais difícil de acreditar que um cara como Mitsuya estivesse completamente e inteiramente solteiro.

-Você sente falta da Itália?- Mitsuya perguntou e eu dei de ombros fitando aqueles olhos lavanda.

-Sendo sincera, não. Nunca senti que lá fosse realmente minha casa, sabe? Quer dizer, eu amo Florença, principalmente porque foi lá que minha carreira começou, mas nunca me senti... Completa ali, entende?- eu disse e Mitsuya assentiu, parecendo pensativo por um instante.

-E você já encontrou seu lugar, esse que te faz completa?- ele perguntou com curiosidade e eu franzi o cenho por um instante.

-Nunca parei para pensar nisso. Sinceramente, eu acho que não. Mas... - eu disse e abri um sorriso -Eu tenho tempo para isso e para descobrir muitas outras coisas.

Mitsuya deu risada, se inclinando na minha direção e tocando minha bochecha com delicadeza, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

-Você definitivamente tem.

-Você definitivamente tem

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Data: 03/11/21

Destiny • Tokyo Revengers Onde histórias criam vida. Descubra agora