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Cobra.

Cobra: O senhor queria falar comigo? -perguntei assim que entrei na sala dele.

FP: Senta ai. -falou apontando pro sofá.- Por que você não entrou de frente? Você é o primeiro herdeiro.

Cocei a minha cabeça.

Cobra: Você mesmo falou que eu era irresponsável, Lua entrou de frente mas eu não deixei ela totalmente sozinha. -respirei fundo.- Ela fez um bom trabalho, comandou a missão pra te tirar daquele buraco, o senhor deveria agradecer.

Ele me olhou sério e respirou fundo.

FP: Sai da minha sala. -falou sem olhar pra mim.

Caminhei até a porta e quando eu estava prestei a sair ele me chamou novamente.

FP: E a tal da Fabiana? Deu um fim nisso? -perguntou grosso.

Me virei pra olhar para ele.

Cobra: Sobre isso... -cocei a cabeça tentando achar palavras.- Ela está lá em casa.

FP: VOCÊ TÁ MALUCÃO? -gritou dando um soco na mesa.

Cobra: Eu estou apaixonado, tá legal!? Aquele filho da puta não merece ela e eu vou fazer de tudo para protegê-la. -falei puto.

Meu pai recuou.

FP: Respeito o seu posicionamento, mas acho que é um posicionamento burro.

Cobra: Você passou por uma coisa parecida com a mamãe. Eu só quero o seu apoio. Você só me trata com firmeza, respeito pra caralho, mas as vezes só precisamos ser acolhidos tá ligado? -falei o que já estava entalado à décadas.

FP: Meu filho, eu te apoio. -falou vindo na minha direção.- Sei que as vezes sou casca grossa com você, mas é pra você ser um homem a prova de balas e um dono melhor que eu.

Ele colocou as mãos nos meus ombros e olhou nos meus olhos, me puxou para um abraço.

FP: Eu te amo, porra! Se tu quer ela ao seu lado, então é o que você vai ter.

Lua.

Chamei o Douglas pra vim dar um pulo aqui no baile, vou colocar ele pra cantar.

Separei uma roupa basiquinha, nada muito cheguei porque eu já ilumino por ser apenas eu.

Meu celular começa a vibrar, pego o mesmo e é o Marcos.

Maktub - no Alemão #2TOnde histórias criam vida. Descubra agora