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Cobra.
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Acordo às 02:00 horas da manhã, tomo um banho e visto um conjunto moletom da adidas.

Termino de me arrumar e já vai dá 02:30 da manhã.

Escuto batidas na porta do meu quarto e logo em seguida a minha mãe entra.

Eu olho pra ela com uma cara de espanto e ela se aproxima de mim e coloca uma de suas mãos no meu rosto.

Rebecca: Toma cuidado lá, ok? -falou com lágrimas nos olhos.

Cobra: Mas como a senhora sabe? -perguntei confuso.

Rebecca: O seu pai não consegue esconder nada de mim. -falou e piscou um dos olhos.

Ela me abraçou forte e logo depois meu pai entrou no quarto me chamando, saimos de casa.

Descemos o morro e os vapores já estavam no pé do morro, entramos na van e fomos em direção ao morro da Babilônia.

Ao decorrer do caminho meu pai foi me dando algumas instruções e avisos.

Chegamos no pé do morro da Babilônia e tinha apenas um soldado lá, ele era o X9 que meu pai colocou lá dentro.

Meu pai dividiu os vapores alguns foram por trás, outros pelos lados e meu pai, o LC e eu fomos de frente.

Começou o tiroteio e confrontos, atirei em 15 ou mais soldados inimigos.

Entrei em um beco e me agachei, fiquei um tempo agachado até perceber que tinha mais alguém no beco.

Me levantei e apontei a arma, mas percebi que era uma garota assustada. Tirei a arma da direção dela e a observei mais de perto, ela era linda.

Cobra: Sai daqui garota. -falei pra ela.

Quando ela ia sair do beco, ela foi atingida por uma bala perdida e caiu no chão.

Fui em sua direção e ela já estava desacordada.

Peguei ela no colo e fiquei agachado com ela até o tiroteio acabar, o que não demorou muito.

Quando o tiroteio acabou eu coloquei o capuz do meu casaco na minha cabeça, tampando o meu rosto.

Peguei ela no colo e desci o morro, entrei na van com ela e nem liguei pro que meu pai ia falar.

FP: Quem é essa cracuda? -perguntou alterado.

Cobra: Me leva pro hospital, depois eu te explico. -falei cortando o assunto.

Ficamos em silêncio até chegar no hospital.

Chegando lá entrei e não fiz a fixa dela por que eu não sabia nada sobre ela, o bom é que levaram ela pra sala de cirurgia mesmo assim.

Eu me sentei na cadeira da recepção até chegarem com alguma notícia.

Meu pai já tinha ido embora, olhei pro relógio e ia dar 06:00 horas da manhã.

Doutor: Licença, acompanhante da paciente que foi vítima de bala perdida? -perguntou olhando pra mim.

Cobra: Sim, sou eu mesmo. -falei me levantando da cadeira.

Doutor: Me acompanhe. -falou indo em direção a um corredor.

Segui ele até entrar em um quarto, a garota estava acordada olhando pro teto.

Doutor: Vou deixar vocês a sóis. -falou e saiu do quarto.

Maktub - no Alemão #2TOnde histórias criam vida. Descubra agora