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Lua.


Qual é a necessidade dela falar daquela forma? Eu perguntei alguma coisa? Não, não perguntei nada, então eu não queria saber.

Gisele: Eu vou indo, vou almoçar com meu pai. -falou e deu um beijo no rosto do Marcos.

Marcos: Vou te acompanhar até a porta. -falou e ela assentiu.

Eles foram andando até a porta da frente e eu me sentei em uma cadeira que tinha do lado da piscina. Não demorou muito pro Marcos voltar.

Marcos: Poxa amor, nem me mandou mensagem avisando que estava chegando. -falou forçando uma risada.

Lua: Eu mandei sim Marcos, mas acho que você estava ocupado demais. -falei bufando.

Marcos: Ah que isso amor. -falou e tentou me beijar.

Lua: Vai se fuder, Marcos. Você nem me apresentou como sua namorada. -falei e fui em direção a porta da frente.

Sai da casa dele com muita raiva, porra, por que diabos ele não me apresentou como namorada dele e deixou a garota agir daquela forma?

Resolvi ir pra praia esfriar a minha cabeça, a praia não era muito longe da casa do Marcos então eu fui andando mesmo.

Fiquei um tempo parada lá apreciando a brisa do mar, mas resolvi ir pra casa, minha mãe odeia que eu ande sozinha no asfalto. Mesmo ninguém sabendo de quem eu sou filha, era perigoso.

Lembrei que o carinha do Uber tinha me dado o número dele, peguei o papel que eu havia colocado no bolso do short e disquei.

Ligação on.

Douglas: Alô.

Lua: Oi, sou eu a Luna. Você poderia me buscar?

Douglas: Oi senhorita Luna, claro que te busco, me manda sua localização.

Lua: Ta bom, vou mandar, obrigada.

Ligação of.

Entrei no WhatsApp e salvei o contato dele, entrei na conversa e mandei a localização.

Fiquei esperando em um quiosque que havia na praia, aproveitei pra comprar uma água de coco.

Quando terminei minha água de coco vi que ele havia chegado, ele abaixou o vidro do carro e fez sinal com as mãos, fui em direção ao carro e entrei no mesmo.

O trajeto todo de volta ao morro fomos conversando e se conhecendo mais, ele me contou que mora na Rocinha e que eu posso sempre chamar ele quando eu quiser ir pra algum lugar. Ele me parece ser um cara legal.

Chegamos no pé do morro e eu entreguei o dinheiro para ele.

Lua: Então eu posso te chamar mesmo quando eu quiser ir a qualquer lugar? -perguntei antes de sair do carro.

Douglas: Claro que pode senhorita Luna. -falou sorrindo.

Lua: Pode me chamar de Lua. -falei e sorri.

Douglas: Tudo bem. -falou olhando nos meus olhos.

Lua: Bom, é melhor eu ir, obrigada novamente. -falei e desci do carro.

Estava subindo o morro quando eu olho pro lado e vejo minha mãe sentada em frente a boca.

Ela nunca vai na boca, o que será que está acontecendo? Resolvi ir até ela.

Lua: Mãe, o que aconteceu? -perguntei.

Becca: Aconteceu uma coisa horrível. -falou com os olhos marejados.

Maktub - no Alemão #2TOnde histórias criam vida. Descubra agora