Capítulo 13

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Maria;

Eu e o Luan acordamos de onze da manhã, fui logo escovar os dentes já que tinha uma escova minha aqui, tomei banho e fui até o guarda roupa dele que também tinha uma parte só minha.

Perigo: Foi mal, Mali. -falou me abraçando por trás- Vacilo meu.

Maria: Vou te deixar na merda pra você aprender. -falei já com o meu vestido em mãos- Tem calcinha minha aqui?

Perigo: Tem não, procura aí algum pacote de cueca fechado, deve ter. -se jogou na cama

Peguei uma cueca box dele e fui até o banheiro me trocar, assim que eu saí ele se levantou e a gente saiu de casa indo até o restaurante da dona Neusa porque os nossos pais mandaram mensagem falando que geral ia almoçar juntos.

Luan parou a moto bem na frente e eu já tive a visão deles um pouco mais atrás, já tava geral lá. Saí da garupa e esperei o Perigo estacionar direitinho e então entramos.

Dei um sorriso quando todos olharam para nós e fui dando a bença em todos ali, geral família né?

Me sentei do lado da Vitória e o Perigo do lado do Souza que não largava o celular.

Ret: Vão querer comer o que?

Anna: Calma amor. -sorriu- Primeiro almoço com a família toda reunida.

Maria: Uhu. -bati palmas o que fez todo mundo rir e bater palmas também

Ret: Pronto, vão querer comer o que? -Vt e Souza riram enquanto negavam com a cabeça e eu fiz careta olhando para Vitória que retribuiu me olhando com nojo o que fez as duas rirem

Maria: Eu queria comer churras mas com uma entradinha de pão de alho. -sorri

Th: Gorda. -riu- Mas eu também quero.

Emily: A boca chega salivou aqui, fiquei na vontade Mali!

Então foi o que decidimos, pedimos churras com entradinha de pão de alho, larica boa.

Terminamos de comer e acabou que ficamos lá até a hora de fechar que é três da tarde, como minha mãe tinha dito, é a primeira vez que toda a família tá reunida então a gente quis aproveitar.

Tava tocando um pagodinho do bom e geral tava tomando uma gelada menos o Luan que ficava só no guaraná.

Levantei junto com a Vitória e a gente começou a dançar agarradinhas.

Maria: Eu sou o cara que seu ex vai odiar.

Vitória: Sua mãe vai amar.

Maria: E você nunca vai esquecer.

Vitória: E depois que a gente se beijar.

Maria: De quinta a quinta vai pedir pra mim um tbt.

A Vitória me rodou e depois me puxou de volta, ficamos assim até eu cansar.

Encostei na cadeira onde o Souza tava e beijei o
topo da cabeça dele.

Souza: O que tu quer, biscoitinho?

Maria: Quero ir para casa, tenho que me aprontar pra faculdade.

Souza: E o que eu tenho a ver com isso? -fez careta enquanto bloqueava o celular

Maria: Você é a minha carona, ursinho. -pisquei e ele se levantou enquanto me puxava pra perto dele

A gente se despediu de geral e eu só conseguia ver os olhares de todos na gente.

Ret: Se liga ein, Souza.

Souza: Já te mandei o papo, Ret.

Ret: Eu te mato, parceiro. -falou fechando a cara e eu olhei pros dois sem entender

O Kauã terminou de me puxar dali e subimos na moto dele enquanto ele dava partida pra minha casa.

Ele estacionou bem em frente e eu desci olhando fixamente para ele que também não tirava os olhos de mim em nenhum momento.

Maria: Quer entrar? -falei arrumando o cabelo

Souza: Sei não. -desligou a moto- Vai rolar algo?

Maria: Com certeza não. -sorri e ele ligou a moto

Souza: Então tô indo. -bufei

Maria: Deixa de ser escroto. -bati no peito dele que riu

Souza: Abre a garagem aí.

Depois subimos pro meu quarto enquanto eu escolhia alguma roupa pra faculdade, queria algo confortável então peguei uma calça skinny e uma t-shirt preta, separei os acessórios enquanto o Souza tava deitado na minha cama ainda no celular.

Maria: Tu é viciado nessa coisa.

Souza: É uns bagulhos lá de SP. -falou desligando o celular e me olhando- Vai querer que eu te leve?

Maria: Sei lá, tá com nome sujo? -falei enquanto entrava no banheiro e via ele vim atrás

Souza: Tô mas consigo te levar de boa. -se encostou do lado de fora da porta e eu tranquei a mesma

Maria: Melhor não arriscar. -falei enquanto entrava no box

Tomei um banho rápido e depois sai de toalha indo para dentro do quarto, o Kauã tava mexendo novamente no celular mas logo quando percebeu a minha presença ali só de toalha começou a me encarar.

Ele mordeu o lábio inferior enquanto se levantava e vinha até mim, eu ia me afastando mas acabei batendo na parede e ele encostou os nossos corpos.

Mas quando ele ia tentar algo ele meio que negou com a cabeça e sussurrou um "foi mal" e logo depois saiu do quarto.

Acho que ele fez isso por eu ter contado a ele do estupro, com certeza ficou receoso e achou melhor se afastar.

Agradeci mentalmente por isso e me vesti e logo depois desci as escadas, tomei um pouco de água e chamei o Souza que tava deitado no sofá me esperando.

Saímos do morro e ele me deixou na porta da UFRJ.

Souza: Quer que eu te busque? -neguei

Maria: Horário de saída tem muito mais vermes. -falei enquanto dava o capacete pra ele- Valeu biscoitinho.

Souza: Quer que eu peça pra algum vapor, então? -falou enquanto colocava o capacete no braço

Maria: Meu pai resolve isso, Souza. -sorri e pisquei pra ele

Souza: Fica esperta, Alice. -ligou a moto

Maria: Relaxa, ursinho. -dei língua e fui em direção a entrada e quando eu olhei para trás ele ainda tava lá, esperando eu entrar

...

O Destino Não Quis - Vol.2 [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora