Capítulo 24

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Maria;

Já era de noite, saímos do salão eram mais ou menos seis e meia da noite e a resenha começava às sete.

Anna: Você acha mesmo que ele vai te querer lá em baixo?

Maria: Ele que me chamou, mãe. -ela me olhou surpresa

Anna: Maturidade viu. -apontou pra mim- Porquê se eu fosse ele eu não iria querer te ver nem pintada de ouro. -fiz careta e ela me olhou rindo- Se eu fosse ele né gata, sei os seus motivos então não julgo. -falou se olhando no espelho

Nem parecia que a minha mãe era uma quarentona, a gata tá super conservada.

Ela tava com um vestido longo marrom que tinha uma enorme fenda da cocha até a perna e eu tava com um vestido tubinho branco com uma jaqueta de couro por cima e no pé as duas estavam de nike.

Fui até o meu closet e peguei o presente dele, coloquei em cima da cama e me olhei mais uma vez no espelho, a minha mãe já tinha descido.

Respirei fundo e percebi que tinha alguém subindo, como a minha porta tava aberta eu vi que era ele. Ele tava indo em direção ao quarto do Thiago quando percebeu o meu olhar em cima dele.

Ele parou no meio do corredor e eu olhei pro espelho mas logo depois voltei a olhá-lo.

Ele parou de me olhar e foi até o quarto do Th, com certeza na intenção de falar com ele mas eu sabia que o Thiago tinha pulado a janela pra com certeza ter uma rapidinha com aquela tal de Clara.

Peguei o presente dele e fui em direção ao quarto do Thiago, quando eu ia colocar a mão na maçaneta ele mesmo abriu. Me afastei um pouco e a gente começou a se olhar novamente.

Souza: Botava fé que ele tava aqui. -eu neguei e ele deu a passagem para eu entrar

Maria: Ele pulou a janela mais cedo. -sorri de lado e ele encostou a porta

Estendi a caixa do presente dele e o mesmo pegou das minhas mãos, sentou na cama do Thiago e começou a abrir a caixa.

Fiquei em pé na frente dele e ele logo pegou a camisa personalizada que eu tinha feito pra ele e logo depois riu quando viu uns dez pacotes de treloso na caixa.

Maria: Eu tinha que me redimir. -sorri colocando o meu cabelo atrás da orelha

Ele começou a desdobrar a camisa que era preta com alguns detalhes em rosa pink.

Souza: Caralho...

Tinha várias frases, um cifrão, uma glock, o vulgo dele, alguns desenhos e alguns detalhes também em branco que simulavam as estrelas. Era linda, a cara dele.

Maria: Feliz aniversário. -balancei as mãos e ele me olhou

Juro que com apenas aquele olhar ele me deixava toda arrepiada.

Souza: Tu tem um talento do caralho, muito lindo Maria. -se levantou- Posso usar?

Eu olhei para ele e sorri.

Maria: Meu Deus, Kauã! Que pergunta, lógico que pode.

Ele assentiu com a cabeça e tirou a blusa que ele tava vestindo, tentei não olhar mas era quase inevitável. Ele logo percebeu e como de costume soltou as piadinhas dele.

Souza: A camisa é da hora mas preferia que tu embrulhasse a tua sentada. -falou enquanto colocava a camisa que eu tinha dado para ele

Maria: Foi mal, ainda não aprendi a me embrulhar. -falei entrando na onda

Eu tava agradecendo mentalmente pelo clima não ter ficado mais estranho do que já está.

Ele ajeitou a camisa no corpo e eu fui até ele, dei uma passada de mão nas costas para tirar superficialmente o amassado e sorri ao ver que tinha servido perfeitamente.

Ele se virou fazendo a gente ficar cara a cara, ele se aproximou ainda mais o que fez eu ficar toda arrepiada e pelo jeito que ele me olhava não duvido nada que eu também estava molhada e era claro que ele tinha percebido aquilo.

Souza: Até o meu jeito de falar te excita. -sussurrou no meu ouvido enquanto beijava o meu pescoço

Foi aí que eu me arrepiei dos pés até a cabeça, nunca tinha sentido uma sensação tão boa como essa.

Eu tava lá, imóvel sem me mexer um centímetro se quer.

Ele colocou a mão no meu pescoço de uma maneira super prazerosa, ele colocou o meu cabelo todo para trás e enrolou todo na sua mão enquanto puxava de leve para trás. Abri a boca soltando um ar de prazer e senti ele sorrir mas não tirava a boca do meu pescoço. Ele tirou a minha jaqueta jogando a mesma em qualquer lugar no chão e eu tirei a blusa dele, ele me puxou para ele e a gente começou a se beijar. A boca dele tinha um gosto de whisky puro misturado com menta, a gente se beijava com tanta vontade que parecia que o mundo iria acabar.

Maria: Calma. -falei tentando parar o beijo- Calma. -ele se afastou e me olhou preocupado

Eu fui em direção a porta e tranquei a mesma, ele olhava cada passo meu então voltei para lá e ele sentou na cama e me puxou pro seu colo. Ele abriu as minhas pernas me fazendo sentir o pau dele já duro o que me fez arfar.

Ele voltou a beijar o meu pescoço e senti ele depositando alguns chupões em diversas partes. Ele tirou a alça do meu vestido e abaixou o meu sutiã junto e colocou o meu peito na boca dele enquanto apertava o outro e eu gemi, arranhando a nuca dele.

Ele segurou as minhas coxas e me deitou na cama, eu olhava para ele atenta a tudo. Ele subiu mais um pouco o meu vestido o que fez a minha calcinha aparecer mas antes de tirar ele me olhou. Eu não posso negar que eu estava super nervosa mas eu queria tanto aquilo mas ele logo se afastou e pegou a minha jaqueta do chão, me devolvendo ela.

Souza: Tu merece uma primeira vez melhor do que isso. -falou me ajudando a levantar

Maria: Mas eu quero, Kauã. -disse sincera

Souza: Tô ligado Maria mas você merece algo muito melhor do que transar na cama do teu irmão. -estendeu a jaqueta e eu peguei

Ele pegou a camisa que eu tinha dado a ele e começou a vestir, eu ajeitei o meu vestido e coloquei a minha jaqueta de volta. Fui em direção a porta e desci as escadas, vendo que geral já tava na área da piscina.

...

O Destino Não Quis - Vol.2 [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora