O Destino Não Quis - Vol.2 [M]

Capítulo 80

Maria;

Só foi eu colocar os pés dentro de casa que os meus pais mandaram mensagem no grupo da família dizendo que iam fazer um pagode junto com um churrasco para comemorar os 22 anos de casados e que era obrigatório a presença de todos.

Maria: Acorda, filhão! -falei batendo no peito do Diogo que dormia no sofá da sala

Diogo: Qual foi? -falou meio sonolento

Maria: Fez o que eu pedi? -ele assentiu

Diogo: As lâmpadas estão trocadas.

Maria: Ótimo, levanta que a gente tem um churrasco pra ir.

Diogo: Churrasco? -pegou o celular do bolso- Essa hora?

Maria: E tem hora melhor? -pisquei pra ele e fui indo em direção ao meu quarto- Meus pais que tão organizando, em comemoração ao aniversário de casamento deles.

Diogo: E eu tô convidado pra isso desde quando que eu não sei? -falou enquanto se levantava e ia atrás de mim

Maria: Sei lá, só não tô afim de ir sozinha. -confessei- Souza vai tá lá, fiquei sabendo que tá pra assumir a mina lá como fiel.

Diogo: Tá me usando então? -fez careta

Maria: Meu brinquedo preferido. -pisquei pra ele

Diogo: Só vou porque tu vai precisar de um ombro amigo pra chorar.

Maria: Eu? Haha, faz até graça. -abri o guarda-roupa

Diogo: Esqueci de te falar. -sentou na beirada da cama- Os fornecedores ligaram, consegui fechar com eles.

Virei para observá-lo e deixei um sorriso surgir no meu rosto.

Maria: Sério? -ele assentiu- Então quer dizer que vai dar certo?

Diogo: Já deu certo, parceira. -me puxou pra um abraço

...

Entramos no carro do Diogo e ele foi dando partida pro morro, a noite tava tão linda, o céu cheio de estrelas e o clima tava delícia demais.

Diogo: Quando a gente subir, cê vai ter que me guiar até a casa dos teus pais. -eu assenti- Eu me apresento como? -olhei pra ele

Maria: Ué, como Diogo né! -falei como se fosse óbvio- Eles não vão ficar "Quem é esse intruso aqui?" Todo mundo é bem de boa, você precisa relaxar, papo reto!

Diogo: Sei lá, gosto de causar uma boa impressão tá ligada? Ligo pra isso pra caralho.

Maria: Relaxa, lindo. -ele assentiu

Assim que chegamos e fomos liberados, fui guiando o Diogo até o estacionamento da casa dos meus pais, que obviamente já estava lotado.

Estacionamos em uma das vagas livres e saímos do carro, o Diogo trouxe uma garrafa de Royal Salute como presente e eu, como fruto do relacionamento, sou o presente.

Maria: Meus pais vão surtar com essa garrafa. -falei enquanto ajeitava o meu vestido

Diogo: Espero que gostem, foi a única coisa que eu achei lacrado de última hora lá em casa.

Maria: Relaxa Didi. -falei ajeitando a gola da blusa polo dele- Eles vão gostar. -ele sorriu e colocou a minha franja para atrás da orelha- Agora vamos. -puxei ele- Tô com fome

O som tava estralando, meus pais contrataram o "Turma do Pagode" Pra fazer um show ao vivo na casa, logo na entrada já dava pra ter a visão do quanto estava cheio mas tava super controlado e só entrava quem realmente era convidado já que tinham uns 5 vapores fazendo a segurança do local.

O aniversário deles eram daqui a exato uma hora, e. a festa ia até o outro dia, acabava de noite também.

Maria: Tão ficando velhos mas ainda sabem dar uma festa como ninguém. -falei quando avistei meus pais cumprimentando a mesa da família

Anna: Filha! -me abraçou- Pensei que você não ia vim, não confirmou a presença.

Maria: Sério, mãe? "Presença Obrigatória" Quer meter essa pra cima de mim, papo reto? -encarei ela sorrindo

Ret: É que depois que você virou bicho do mato, fica difícil saber se você realmente vai pros locais né, Maria Alice. -cruzou os braços e deu um beijo na minha cabeça

Olhei pra trás e o Diogo vinha em nossa direção, a minha mãe na hora abriu um sorriso de orelha a orelha.

Maria: Esse é o...

Anna: Diogo! -abraçou ele- Ouvimos tantas coisas boas de você. -neguei com a cabeça, querendo rir

Diogo: E eu de vocês. -retribuiu o abraço- A festa tá linda, parabéns por mais um ano. -minha mãe se afastou e abraçou o meu pai que apertava a mão do Diogo.

Ret: Valeu aí pela presença.

Diogo: Que isso, mó satisfação ta aqui do lado do mestre.

Olhei pro meu pai que aparentemente gostou do comentário e deixou escapar um sorriso.

Diogo: Eu trouxe uma lembrancinha pra vocês, a Maria me chamou de última hora e eu não queria chegar aqui com as mãos vazias. -falou entregando a caixa do royal salut pros dois

Anna: Amei! -falou batendo palma- Já tô no brilho, vou ficar agora na mão do palhaço com essa garrafa. -abraçou novamente o Diogo e depois se afastou

Ret: Que isso parceiro, quando a gente for abrir, cê toma com nós. -O Diogo assentiu e eu entrelacei os nossos braços- Fiquem a vontade, aqui é a mesa da família, a Maria apresenta eles pra vocês.

Eu assenti.

Meus pais foram cumprimentar os outros convidados e eu olhei para o Diogo que tava simplesmente com a maior cara de alívio do mundo.

Maria: Eu disse pra você que não precisava desse nervosismo todo.

Diogo: Isso tudo é culpa tua, nanica. -fiz careta- Colocou na minha cabeça que a tua mãe tava doida pra me conhecer a séculos e aí eu fiquei nervoso.

Maria: Logo você, Didi? -gastei- Enfim, vamo sentar que eu quero te apresentar o pessoal. -puxei ele

...