Capítulo 38

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Souza;

Joguei a camisinha fora e olhei para a ruivinha que eu tinha acabado de comer.

Ela tava enrolada no lençol do motel e me olhava com um olhar de safada do caralho.

Souza: Qual foi ruivinha. -acendi o cigarro- Teu nome é qual mesmo?

- Agatha.

Souza: Tá na minha hora, Agatha. -falou colocando o celular no bolso- Vou deixar a conta paga mas tu se vira aí pra desenrolar uma carona.

Agatha: Não rola um replay não? -olhei para ela de cima a baixo

Souza: Não costumo repetir figurinha. -peguei novamente o celular e dei para ela- Mas quem sabe.

Agatha: Mas cê tem que ir agora por quê? -me olhou curiosa

Souza: Tô com o carro de geral, pessoal já tá me ligando.

Ela deu de ombros e eu peguei a minha blusa que tava no chão.

Sai do quarto e fui até a garagem, paguei a conta e fui em direção a praia.

Estacionei pertinho de onde eles estavam e mandei mensagem avisando que eu já tinha chegado.

A primeira que entrou no carro foi a minha mãe, ela tava com uma cara nada boa.

Daniela: Aonde você tava, filho da puta!? -bateu no meu ombro

Souza: Por aí mãe. -ela bufou e cruzou os braços

Daniela: Eu tô querendo ir embora a mó cota e você só veio chegar agora, vou perguntar só mais uma vez! Aonde você estava?

Souza: No motel, na porra do motel. -olhei pra ela que revirou os olhos e colocou o cinto

Geral depois entrou no carro e eu dei partida pra casa, estacionei na garagem e s gente entrou na casa.

Fui subindo as escadas junto com a Vitória, ela foi em direção ao quarto dela e eu abri a porta do meu quarto, dei de cara com o Luan e a Maria dormindo.

Aquilo mexia comigo pra caralho e fiquei pensando se tinha rolado alguma coisa entre eles.

Deitei na minha cama e encarei os dois, a Maria tava em cima dele e o Luan tava meio que sentado e tava abraçando ela.

Tirei o meu celular do bolso e me levantei indo até a escrivaninha, procurando o carregador do meu celular.

Peguei o carregador e coloquei o celular para carregar, tirei a blusa e tirei a caixinha de cigarro de dentro do bolso da calça.

Fui até a lixeira e quando eu ia jogar eu vi uma porra de camisinha jogada ali.

Joguei a porra da caixa e soltei um riso alto meio forçado o que fez a Maria acordar e me olhar assustada.

Souza: Não fode Maria. -ri e ela se levantou meia zonza

Sai do quarto e fui até a varanda e percebi que ela tava vindo atrás de mim.

Souza: Não vem me tirar de otário nos bagulhos não. -ri e ela cruzou os braços me olhando

Maria: Eu te acho o engraçadão, no era você que iria viver a vida normalmente e depois vem querendo cobrar no bagulho? Esquece, Souza! Vai dormir que amanhã é outro dia. -falou bolada

Souza: Já é, só não consigo acreditar que tu conseguiu com ele e não comigo. -apontei pra ela

Maria: Eu tenho trauma, Kauã! Eu não escolho quando a crise vem! Para de ser assim mano.

Souza: Então vai ser assim? -me aproximei dela

Maria: Por que você quer me cobrar? -me olhou toda debochada- Você não tem direito nenhum de me cobrar alguma coisa! Primeiro aquela mina que você trouxe, depois a porra da ruiva na praia! Eu te cobrei em algum momento? -eu ri e me encostei na grade

Souza: É como eu te falei, irei viver a minha vida normalmente.

Maria: E eu vou ficar aqui sem ninguém apenas para suprir a tua carência? Me poupe. -deu as costas e voltou para o quarto

Desci bolado e fui na área da piscina onde tava a maioria, meu pai tava no churras junto com o Dedê e o resto tava tudo dentro da piscina.

Puxei a perna da calça um pouco para cima e sentei na borda da piscina, chamei a Clara no dedinho e a pilantra não perdeu tempo, foi logo saindo e me arrastando para um dos banheiros.

Foi uma rapidinha, nada demais.

Clara: Amarra pra mim. -falou apontando pro biquíni

Coloquei o cabelo dela para frente e dei um nó no biquíni dele, beijei as costas dela que solto um sorriso toda safada e logo depois sai do banheiro.

Dei de cara com o Dedê indo atrás do Perigo, queria nem conversa com ele.

Subi pro banheiro tomei um banho e capotei na cama.

...

O Destino Não Quis - Vol.2 [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora