Capítulo 78

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Alguns meses depois...


Maria Alice;

Entrar naquela loja me fez ter uma crise de choro, era como se o Luan nunca tivesse ido. Ele mais que ninguém me entendia e me apoiava tanto no meu sonho. E hoje, logo após de ter apresentado o meu TCC e ser aprovada, só queria que ele estivesse aqui.

Sentei no chão frio da minha loja e respirei fundo, tentando segurar as lágrimas e não voltar para o estado que eu sempre ficava.

Logo após, meus pais e o Thiago entraram e sorriram, eles não sabiam da existência desse lugar, resolvi trazê-los aqui para sei lá, dizer que tudo que sonhei para mim, finalmente estava começando.

Anna: Filha. -sorriu enquanto algumas lágrimas escorriam do rosto dela- Eu tô tão feliz por você, me enche tanto de orgulho.

Olhei para o meu pai que não falou nada, apenas deu uma volta pelo local e se encostou na parede, abaixando a cabeça e  dando um sorriso sem mostrar os dentes.

Th: Caralho parceira, tô bobo. -falou enquanto me puxava, para me levantar- Minha irmãzinha vai ser famosona. -falou enquanto bagunçava o meu cabelo- Parabéns.

Maria: Obrigada. -abracei ele- Mas você também é digno de parabéns, a Luana é tão linda.

Th: Puxou a beleza da mãe, fato. -piscou

Ret: Já sabe quando vai começar a investir?

Maria: O Diogo que vai me ajudar nisso, acho que próximo ano esse projeto finalmente sai do papel.

Anna: Mas me conta, Maria. -falou se aproximando de mim e do meu irmão- Tá rolando alguma coisa entre você e o Diogo? -fiz careta

Maria: Não começa dona Estrella, muda a fita pelo amor de Deus. -ela riu

Anna: Certo. -falou dando mais uma olhada pelo lugar- É bem grande, o Luan realmente pensou em tudo.

Ret: Ele conhecia a Maria Alice demais, sempre soube do que ela precisava. -falou batendo na parede e vindo até nós- Vocês são o meu maior acerto.

A gente se abraçou e foi um momento tão lindo em família.

Maria: Ai caralho. -falei me afastando- Parem que eu não quero chorar! Vocês são bandidos, porra! Não podem ser tão sensíveis assim. -eles riram- Precisamos registrar esse momento!

Me afastei e tirei o celular do bolso, me agachei e encostei o mesmo na parede, coloquei no temporizador e voltei correndo, me enfiei no meio deles e sorrimos para a foto.

Maria: Certo, vamo deixar desse mel todo que eu sou diabética. -rimos

Fui em direção ao meu celular e vi que já eram quase 18h, tinha marcado com as meninas de irmos para um rodízio de massas, primeira noite da Lara fora depois que a minha sobrinha linda nasceu.

Saímos da loja, tranquei tudo e fui indo em
direção ao meu carro, o Th foi indo para a moto dele e os meus pais, para o carro deles.

Maria: Amo vocês. -gritei antes de fechar a porta do meu carro

Coloquei o celular no suporte e comecei a ligar para a Vitória.

O Destino Não Quis - Vol.2 [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora