O Destino Não Quis - Vol.2 [M]

Capítulo 62

Souza;

Ela não parava de chorar e eu só sabia rir, maluca demais.

Maria: Eu te amo tanto. -falou enquanto tentava parar de chorar, mas nem adiantava. Quanto mais ela falava, mais ela chorava.

Souza: Eu também te amo, princesa. -beijei o topo da cabeça dela e me levantei- Vamo conhecer a tua casa. -sorri enquanto puxava ela

Ela assentiu e se levantou, me abraçou outra vez e eu comecei a levar ela pra conhecer cada canto da casa. Ela tava toda boba e eu ficava bobo vendo ela assim.

Acho que eu vacilei pra caralho por não ter ido na festa dela mas perdi o meu celular e tô desde as cinco da tarde procurando então, nem deu pra mandar uma mensagem.

Souza: Ret vai surtar. -ri enquanto ela se sentava na cama

Maria: Por que? -perguntou curiosa

Souza: Ele comentou com a gente que ia dar uma casa pro Th e uma moto pra tu. -ela asssentiu- Disse que não dava uma casa pra tu porque tu não tava pronta. -sentei do lado dela

Ela cruzou os braços enquanto se levantava indignada.

Maria: Que papo é esse? -arqueou a sobrancelha

Souza: Relaxa amor, ele é o teu pai pô. -puxei ela de volta para o meu colo- Tu é mulher e já passou por coisas que ele nem eu passamos, por isso esse cuidado todo contigo.

Maria: Ele acha que eu não sou madura e responsável o suficiente pra ter uma casa? -me olhou

Souza: Não é isso. -neguei- Ele que não tá pronto mentalmente pra deixar tu sair do ninho, saca? Tu é o amor da vida dele pô, se algo acontecer contigo ele nunca iria se perdoar.

Ela me olhava atenta, mal piscava. Ela gostava de dar total atenção ao assunto e isso deixava eu mais amarrado nela.

Maria não é do tipo de gente que fica no celular enquanto alguém conversa com ela. Ela gosta da pessoa saber que ela tá lá, toda ouvidos e o que mais irritava ela era as pessoas não fazerem o mesmo, por isso dei uma parada de usar celular enquanto ela tá falando.

Ela assentiu e me abraçou, dei um beijo na bochecha dela e deitei com ela na cama.

Passou dez minutos e senti a respiração dela ficar leve, tirei ela de cima de mim e me levantei.

Sabia que isso iria acontecer, já são quase cinco e cinquenta da manhã, já amanheceu e ela ainda nem dormiu.

Desci as escadas e sai da casa, fui até a minha moto e subi na garupa.

Dei partida para a minha casa, peguei um edredom e água, era o que tava faltando lá.

Ouvi um barulho alto pra caralho, olhei pela janela e vi que a casa do Th era de frente pra minha.

Xinguei o Ret mentalmente por isso, gosto da minha paz e tô ligado que agora que o Th tem a própria casa ele sempre vai ficar dando festa ou esquenta.

Saí de casa e voltei lá pra Alice, entrei pela porta dos fundos e tranquei tudo. Coloquei a água na geladeira e subi pra dormir junto com ela.