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Victor On

Estacionei o carro na garagem do prédio de Barbara, desci e arrumei meu óculos escuro.

O porteiro me cumprimenta com um simples aceno de cabeça, repetir o gesto, e apertei o botão do elevador.

Me escorei na parede, cruzando os braços, encarando meu reflexo no espelho que havia dentro daquele cubículo.

Quando as portas abriram andei rapidamente até a porta. Ao abrir a porta entrando devagar, Babi estava deitada no sofá, folheando uma revista, ergue seu olhar sorrindo simpaticamente.

Se levantou e veio até mim, vestia uma blusinha curta que deixava sua barriga de fora, uma saia, e estava descalço, no conforto de quem passou o dia em casa.

-Olá!-Parou na minha frente.

-Oi!-Me aproximei.

Passou seus braços pelo meu pescoço, e eu abaixei a cabeça, colando nossos lábios.

Dei um tapinha em sua bunda, chupando seu lábio inferior, terminamos com um selinho, e nos afastamos.

Eu retirei meu blazer jogando em cima do sofá, me joguei ali mesmo, na tentativa de relaxa. Como ela já me conhece, me estendeu um copo, com whisky e duas pedras de gelo.

-Como foi seu dia? Parece cansado-Se sentou ao meu lado.

-Passei o dia rodando, da empresa para o galpão.- Bebi o liquido de uma vez.

Não gosto de comentar com ela, ou com qualquer outra pessoa sobre as coisas da máfia.

Primeiro, são coisa confidenciais, não devem ser ditas assim a qualquer pessoas.

Segundo, mulheres, sejam elas esposas ou amantes, NUNCA devem se meter ou saber 1% das coisa que acontecem.

Sim, a maioria dos homens que trabalham ou são chefes de Máfia tem amantes, afinal a maioria casou por obrigação.

Sim, as mulheres não tem direito nenhum, não tem lugar de opinar, ou se meter em nada.

Terceiro, Barbara veio de outro meio, mesmo que esteja comigo, não sabem como se comporta nesse assunto.

-Alguma coisa está errada? Algo perigoso?-Me olhou preocupada.

-A máfia já é errada por si só, e o perigo sou eu.-Ela rir, como se eu estive brincado.

-Veio para jantar?-Outra pergunta.

Ela é tão curiosa, sempre fazendo perguntas, questionando tudo.

1 mês, apenas 1 mês.

Mas já perdi as contas de quantas perguntas ela me faz por dia.

Acho engraçado, ela quer entender, fica por dentro das coisas, gosto desse jeitinho dela.

-Sim!-A puxei para meu colo.

Ela se sentou, uma perna em cada lado, suas mãos em meu peito, e as minhas em sua cintura.

De longe misteriosa, de perto tão tentadora...

Porra de mulher gostosa!

Ataquei sua boca em um beijo selvagem, minha língua adentrou sua boca sem aviso, segurei seu cabelo e puxei, a fazendo alfar. Mordendo meu lábio, ela revolava lentamente.

Ela sabe provocar! Droga!

-O que acha de tomar um banho antes? Pode te relaxar um pouco. Maria deixou o jantar jeito, como sempre.- Falava sem parar, enquanto eu beijava seu pescoço.

Apertei sua coxa, e levantei retirando a camisa em direção do quarto. Coloquei a roupa em cima da cama, tenho que vesti-la novamente, ainda tenho que ir para a casa.

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora