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Babi On. (3semanas depois.)

-Bom dia, Maria!-Abraçei ela de lado.

-Bom dia, Babi!-Sorriu.

Ai, que fofa!

Desde do dia que descobriu meu apelido ela só me chama assim agora.

A soltei, indo em direção a cozinha, peguei o iogurte despejando no copo.

Ela me empurra algumas torradas, e a geleia.

Comecei a comer, enquanto conversávamos.

-Não falou com o Victor?

-Ainda não, ele não me mandou nada e não sei se devo mandar.-Dei de ombros.

-Ele deve está ocupado. Os homens da máfia esquecem dos parentes, quando estão em território inimigo.

-A senhora sabe muito sobre máfias?

-Convivo com os Camillo desde de sempre.

Passei a feleia na torrada, olhando para ela concentrada.

-Cresci com o pai do Victor, minha mão era babá dele. Quando crescemos, ele casou e eu cuido de Victor desde quando ele nasceu.

-Como são os senhores Camillo? Nunca os vi, só por televisão, já que eles são ricos;e a chamam atenção.

-O pai dele é um Empresário mafioso aposentado, mas continua tendo o respeito de todos. Todos estão abaixo dele, principalmente Victor, que leva em consideração a opinião do pai.

Concordei com a cabeça, entendo tudo que ela falava.

-Já te contei que desde de novinho, quando Victor ficou sabendo da máfia, ele sonha em está onde está hoje?

-Sim! Já me contou o quanto Victor era um pestinha.-Rimos.

-Ele era, dava tanto trabalho, também não tinha pra onde correr. Victor é filho único, sempre mimado pela sua mãe.

-Como ela é?

Questionei Curiosa.

-Como mãe, ela fez o que podia fazer, mimava o filho, mas odiava o fato dele quebrar todos os vasos e janela da casa.

Rimos alto, e ela continuou.

-Como pessoa, ela é como toda mulher esposa de mafioso. A cada passo cinco segurança ao seu lado. Sempre em cima de um salto, com roupas e joias caras. Não tem muito o que falar sobre ela, uma mulher como todas as outras mulheres.

-Vocês se davam bem?

-Sempre tivemos uma relação de Patroa e empregada. Sempre fui mas próxima do pai de Victor, ele passava o dia fora, não acompanhou quase nada.

Deve ter sido triste para o Augusto Criança, ele tinha o pai como um espelho e não o teve tão presente assim.

-Quando eu falo que eles fizeram o que podiam fazer pelo Victor, eu digo que eles sempre deram tudo do bom e do melhor, o amam muito apesar de não demonstrarem tanto.

-A relação de vocês é linda.

-Victor é o filho homem que eu não tive.-Sorriu.

O interfone tocou, deve ser da portaria.

Maria foi atender.

-Babi, uma tal de Carolina está lá em baixo, ela quer subir.

-Oi?

-Você conhece? Deixo subir?

O que diabos Carol está fazendo aqui?

Sempre deixei claro que não era pra vim aqui.

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora