20

885 64 72
                                    

Babi ON

-Victor!-Exclamei rindo.

Passei o dedo limpando o chocolate que estava na minha bochecha, e lambi o meu dedo.

-É bom não é?

Eu sei que foi eu quem começou com essa mine guerra de chocolate, mas não é legal quando sou eu que estou toda lambuzada.

-Não!-Fiz bico.

-Foi você quem começou, olha a minha blusa.-Abriu os braços.

Sua camisa branca estava cheia de chocolate, rir da sua cara, e ele me encarou serio.

-Agora vou ter que ficar sem camisa...-Disse tirando a camisa.

-Ah, claro! Como se você se importasse, não é? Sem contar que tem varias roupas suas dentro do closet.

-Fala com se não tivesse adorando me ver assim...-Apontou pro seu peitoral.

Levei minha mão até ele, arranhando seu peitoral, nada que ficasse marcado.

Ele avança em mim, devorando a minha boca.

Descendo pelo meu pescoço, apertando a minha cintura.

Sabemos onde isso iria chegar, o fogo já estava subindo, e eu me afastei.

Quero poder andar hoje.

-Vamos fazer um bolo? Estou com vontade de comer bolo.

Ele me olha estranho.

-O que é? Vem!-O puxei até a cozinha.

Ele me seguiu sem reclamações, ao chegamos na cozinha dei a volta no balcão e peguei dois aventais que estavam pendurados.

Coloquei um em mim, e entreguei o outro a ele, contra a própria vontade ele colocou.

Que visão!

Porra de homem gostoso!

Sorrir, beijando seu lábios rapidamente.

-Hum... Vamos precisar de massa, ovos, leite, manteiga...

Fui listando as coisas, enquanto andava atrás das coisas.

-Pode pegar a batedeira, e a fôrmar?-Perguntei.

Apenas confirmou, abrindo a porta de cima do armário.

Me encarou com duas fôrmas na mão, uma quadrada e a outra redonda.

-Qual das duas?

-A redonda!

Na bacia da batedeira despejei a massa, o leite, um pouco de manteiga, e separei as gemas das claras, despejando as gemas na mistura.

-Pode bater a massa, por favor?

-Nunca fiz isso antes.

Mas mesmo assim ele veio, meio perdido, e sem jeito ele foi batendo.

Arrumei a fôrma, para que conseguíssemos desenformar mais fácil.

Fiquei de longe vendo ele bater a massa, todo concentrando, e sério.

Não pude deixar de reparar na expressão que ele tinha, sobrancelhas franzidas, lábios em um bico torto, seus músculos contraídos.

Gostoso!

-Acho que está bom.-Ele diz.

-Prove!

Passou o dedo na massa, e levou até sua boca.

-Está sem açúcar.

Puta que pariu, esqueci de colocar açúcar.

Corrí pegando o pote, e despejei um pouco, o tanto que meu cérebro mandou.

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora