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Babi on.

Eu e Maria riamos, eu estava quase passando mal.

Meus olhos lacrimejavam, e eu estava ficando sem ar.

Confesso que minha piada foi muito, muito ruim.

Escuto a porta bater e passos aproximando.

Já sabemos quem é, mesmo sem olhar.

Continuei rindo, enquanto eles conversavam:

-oi, meu filho!-Diz a mais velha.

Tentei parar de rir, vejo quando eles se abraçam e ele beija a testa dela.

Me olhando com uma expressão confusa, imaginando o quanto eu devo ser louca, Augusto senta ao meu lado.

Foi parando de rir aos poucos, me sentei no sofá, limpando as lágrimas.

-Do que estão rindo?-Intercala o olhar entre nós duas.

-Babi que fica atrapalhando meu juízo.

-O que você fez?-Semicerra os olhos.

-Ela contou uma piada.

-Piada? Me conte, também quero rir!

-Ta bom... Presta atenção!

Me sentei, fazendo perna de índio.

-Por que o jacaré tirou o filho da escola?

Me olhou confuso, tentando pensar...

-Não sei... por que?

-Por que ele RÉPTIL de ano!-Explodi em uma risada.

Eu ria de verdade, ria descontroladamente, enquanto tentava respirar.

Chorava de rir, Maria soltou uma risadinha, enquanto Victor nem mexeu um músculo, muito menos riu.

-Eu vou pra cozinha que eu ganho mais...-Saiu negando.

Fui parando aos poucos de rir, meu rosto estava vermelho, e os olhos marejados pelas lágrimas que soltei.

Respirou fundo e falei:

-Ai, ai!-Risadinha.

Victor negar ainda sem entender qual era graça.

Nem uma risadinha, sempre com essa cara de sério, esse jeito marrento que me enfraquece.

-Você é muito chato Victor, nem riu.-Bato no seu ombro.

-Você que é besta de rir de tudo.

Abrir a boca me fazendo de ofendida, olhei séria para ele, brincando eu falei:

-Olha aqui, como que você tem a coragem de falar assim comigo?-Apontei o dedo na sua cara.

Abaixando meu dedo, ele me puxa pro seu colo.

Segurou em meus cabelos, colando nossas bocas.

Afundou sua língua em minha boca, ao mesmo tempo apertava minha cintura, e puxava os fios de meus cabelos.

Minhas unhas passando pelo meu pescoço, e aquela rebolada sobre seu pau.

Nós afastamos, mas eu continuei sobre suas pernas.

As mãos grandes apertando minhas coxas, beijos molhados pelo pescoço, descendo pelo meu colo.

O calor começou a subir, e eu arfei, suas mãos apertaram meu seio, mas eu me afastei.

-O que houve? Aconteceu algo?

-Não, eu só quero andar por hoje.

Uma risadinha escapa de seus lábios, cravo meus olhos ali, analisando a pele rosada, e como ficam inchados depois de um beijo.

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora