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Victor ON

Os portões são abertos, pelo vidro vejo meus seguranças todos armados.

Mesmo com o vidro fechado eles sabem que sou eu, e me cumprimentam com um simples aceno de cabeça.

Vejo a minha casa cada vez mais perto, e o sorriso presunçoso dos meninos pelo retrovisor.

O carro estaciona, Mob e Guxta são os primeiros a sair.

Com um pouco de dificuldade também saio do carro.

Gaab que estava dirigindo coloca a cabeça para fora.

-Vai descer?-Perguntei.

-Não! Vou pra casa, quero ver minha mulher.-Sorriu.

Apenas acenei com a cabeça, Gustavo tira as malas do porta-malas, e da dois tapinhas na traseira do carro.

Gaab acena e vai saindo de ré, dando a curva rapidamente.

Subimos as escadas principais, e eu abro a porta.

Ainda no hall de entrada, um espaço grande e bem decorado, vejo Suzana vindo ate mim.

Vestida em um vestido verde, em cima do seu salto, cabelos soltos e sorrindo.

-Meu amor!-Diz ao chegar mais perto.

Seguro em sua cintura, puxando seu corpo contra o meu.

Ela descansa suas mãos em meus ombros, e colou nosso lábios. Nos beijamos calmamente, puxei seu lábio inferior, e terminamos com dois selinhos.

Não demorou muito para que a preocupação tomasse conta do seu rosto, e as milhões de perguntas fossem despejadas sobre mim.

-Você está bem, Victor? Como que isso foi acontecer?-Ela tocou meu peito.

Depois dos tiros, eles me colocaram dentro do avião, fizeram o que conseguiram.

Estancaram o sangue, mas eu vim com duas balas em meu peito, correndo o risco de morrer.

Quando cheguei no Brasil, vários dos meus homens estavam na pista de decolagem, e uma ambulância com médicos.

Não dava tempo ir pro hospital, sem contar que a mídia caíram em cima.

Foi tudo feito dentro de uma ambulância, bem equipa eu confesso.

Tomei três bolsas de sangue, deveria está em uma maca de hospital, mas eu prefiro me recuperar em casa.

Mesmo que eu esteja sendo carregado pelos meninos, não tenho saco pra fica em um hospital.

-Eu estou bem!

Acariciei seus cabelos.

-É algo comum, você já deveria está acostumada.

-Você poderia ter morrido.-Diz ela abraçada ao meu corpo.

Os meninos me ajudaram a ir até a sala, e eu sentei no sofá.

Milena logo desceu as escadas correndo, seus cabelos molhados revelam que ela estava no banho.

A primeira coisa que ela faz é falar com Mob, depois de um abraço apertado e um beijo, ela se vira para mim.

Assim como a irmã ela demonstrou preocupação.

Suzana se aconchega em meu corpo, me abraçando e escorando sua cabeça em meu peito bom.

-Quem vocês acham que foi?-Pergunta Milena.

-Não sabemos ao certos, mas sem dúvidas foi um dos Italianos.-Responde Guxta

Suzana se arrepia ao escutar, e me apertar um pouco mais.

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora