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Victor On

Eu estava sentado no grande sofá da sala, digitava algumas mensagens no grupo da máfia, enquanto bebericava o whisky de  meu copo.

De longe ouvia Suzana conversando com as empregadas, ela está desde de cedo arrumando tudo para o almoço que teremos com Gabriel.

O almoço que ela ofereceu como pedidos de “Desculpas” por ter deixado uma má impressão.

Não posso negar que minha esposa adora dá festas, jantares, não perde uma chance de reunir o máximo de pessoas possível.

O jeito carismático simpático de uma boa anfitriã.

Com toda certeza somos bem diferentes nesse quesito, para mim quanto menos gente melhor.

Mas sempre dou permissão para ela fazer festas, sair com as amigas, sei o quanto se sente sozinha dentro dessa casa.

-Está tudo pronto, Querido!

Diz ela vindo em minha direção, seu vestido marrom simples, e os saltos preto batendo contra o chão brilhante.

Desliguei o celular, deixando ele sobre a mesinha, segurei sua mão trazendo para mais perto.

Ela se senta em meu colo, deixando um selinho em meus lábios.

Em seguida ela olha cada parte do meu corpo, avaliando minha roupa.

Eu estava com uma calça jeans preta, e uma gola polo branca, tudo simples, afinal eu estava em casa.

Percebo que ela está meio distante, aparentemente nervosa.

-Tudo bem? Tem alguma coisa errada?-Olhei em seus olhos.

-Só estou meio pensativa.

Pensativa? Pensando em que?

-Tem algo que queria me dizer?

Ela se cala, seus olhos agora encaram a parede, e Suzana parece está viajando em seus pensamentos.

Fazendo expressões faciais meio confusas, como se  conversasse com ela mesma.

Beijei seu ombro trazendo ela de volta.

-Ta tudo bem, Victor!-Sorriu.

Concordei, e o “Ding dong" da campainha  soa pela casa, uma das empregadas corre para atender, nós levantamos.

Deixo o copo ao lado do meu celular, enquanto a mulher ao meu lado ajeita seu vestido, passo meu braço pela sua cintura, avistando Gabriel cruzar a porta de entrada.

Ele vestia uma calça social, e uma camisa de botões brancas, trazendo consigo o buquê de flores rosas brancas.

Sou o primeiro a cumprimenta-lo:

-Seja bem-vindo a minha casa, Gabriel. Fique à-vontade!-Apertei sua mão.

-Olá!-Diz Su.

Ele a encara de cima a baixo, percebo que seu olhar se prende em minha mão na cintura.

Ela se afasta para cumprimenta-lo com dois beijinhos no rosto, em nenhum momento eles param de ser olhar nos olhos.

-Está muito bonita, Suzana!-Dando uma pequena entonação no seu nome.

Ela sorrir em resposta, posso jura que suas bochechas estão avermelhadas.

Imagino que eu estou vendo coisa, nunca vir ela envergonhada, sempre soube receber elogios.

Até mesmo os meus, ela sempre agradece de uma forma modesta, sei que Suzana tem total noção do quão bonita é.

-Trouxe para você, em forma de agradecimento pelo almoço. Espero que goste de flores!

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora