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Victor On.

-Como assim levaram as cargas?-Perguntei a Guxta.

-Não sei, Coringa!

Coringa é meu "apelido", muitos me conhecem assim, principalmente meus inimigos e a Polícia.

Não podemos sair falando nossas identidades pra todo mundo, em todos os lugares.

-Eu só sei que quando os moleques chegaram lá, nossos homens e os fornecedores estavam todos mortos, e o caminhão aberto, sem um munição se quer, apenas esse papel.-Me jogou o papel.

Peguei o papel, era como um cartão de visita nele havia o símbolo da máfia Italiana.

Porra de Italianos!

Era a segunda cargas que eles roubavam da gente, o que é incompreensível, não temos nenhum tipo de rivalidade com ele.

Ou pelo menosnão tinhamos.

Soquei a mesa, tentando me controlar.

Eu estou puto, com sangue nos olhos.

-Como eles roubaram essas cargas?-Perguntei furioso.

-É a máfia Italiana, e...-Interrompi ele.

-Exatamente, máfia italiana, como eles roubaram uma carga aqui no brasil? Pior, por que uma carga do Brasil? Não somos rivais, até semanas atrás eu nem sabia da existência deles.

Ele ficou em silencio, pensando assim como eu.

Por que esses malditos roubariam minhas cargas?

Por que do nada resolveram comprar uma briga que nunca existiu?

-Eu quero nomes, eu quero um responsável por tudo isso!-O olhei.

-Coringa, é impossível. Não sabemos qual o motivo disso tudo, se estão no Brasil, muito menos o que querem.

-Da seus pulos, convoca os Hacks, ameaça, oferece dinheiro sei lá, mas eu quero a cabeça do responsável.-Ele afirmou, e saiu.

Andei até a mesinha, coloquei bebida no copo, bebi em um gole só.

A fúria, e o sentimento de que algo está acontecendo de baixo do meu nariz me preencheu.

Arremessei o copo na parede com força, vendo ele se esbagaça na parede perto da porta.

A qual foi aberta logo em seguida, revelando Suzana. O olhei serio.

O que ela está fazendo aqui?

Suzana me olhou meio assustada, e veio até mim em passos lentos.

-O que faz aqui? Sabe que deve vim!-Disse rude.

-Desculpas, eu só estava passando com a Miih, ela queria ver o.... Você sabe que ela está ficando com um de seus homens?-Disse meio insegura, confusa.

Respirei fundo, ela não tem culpa, e eu estou nervoso.

Passei a mão no rosto, bagunçado os cabelos, tentando fica um pouco mais calmo.

-Sim, eu sei!-Andei ate ela.

Que recuou um passo, olhando para os cacos no chão.

Me aproximei segurando suas mãos, que estavam frias e suadas.

-Desculpe, não quis ser rude.-Beijei sua testa.

-Eu só estou nervoso, é muitos problemas, acabei descontado em você.-Beijei seus lábios.

-Tudo bem?-Perguntou.

-São problemas da máfia, irei resolver.-Disse, querendo encerrar o assunto.

Não gosto, e nem posso, falar para ela sobre coisas da máfia.

𝓐𝓶𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓯𝓲𝓸𝓼𝓸.•𝙱𝙰𝙱𝙸𝙲𝚃𝙾𝚁•Onde histórias criam vida. Descubra agora