— Elijah, fodeu! — Alex, meu parceiro fala e todos saímos correndo.
A cirene do carro dos policiais soa cada vez mais alto me fazendo correr de forma mais apressada, entro em ruas desconhecidas tentando escapar dos policiais que estão me seguindo mas eles estão cada vez mais perto.
Entro em um beco sem saída e quando viro para voltar vejo um policial parado.
— Te pegamos garoto — ele fala de braços cruzados.
— Isso é o que você acha — digo subindo em um murro.
— A gente se vê — digo antes de pular — babacas!
Corro para o mais longe possível dos policiais e caminho até o lugar onde eu e meus amigos nos encontramos sempre.
— Você estava demorando, cara. Achamos que eles te pegaram — Theo diz, assim que me vê.
— Eu nunca deixaria aqueles filhos da puta me pegar de novo. Minha velha me mataria — digo me jogando em uma cadeira.
Estávamos pichando o murro da faculdade, queria deixar ele um pouco menos sem graça para o regresso a porra das aulas semana que vem, só faltam quatro malditos dias para aquele inferno começar.
Tiro um maço de cigarros do meu bolso junto a um isqueiro e passo o isqueiro na ponta do cigarro o colocando na boca em seguida, precisava de fumar para acalmar os ânimos, nicotina me acalma.
Só de lembrar que terei que aturar aqueles filhos da puta dos professores meu humor se torna azedo, aulas atrás de aulas, sei que estou reclamando em vão porque não participo na maior parte delas.
E as que participo é só para encher o saco dos professores, não posso negar que curto essa parte. Principalmente se tratando da senhorita Davis.
— Terá uma social na casa da Claire, topa?
— Não vai dar, primeiro porque não suporto essa garota grudenta e segundo porque prometi cuidar da minha irmã hoje — digo apagando o cigarro e jogando fora.
— Bom, eu tô caindo fora — digo saindo.
Caminho de forma despojada até meu lindo bebê, uma Mercedes Benz sprinter tenho essa lindeza á quatro anos, desde meus dezesseis. E desde então ela tem sido minha companheira.
Adentro no meu carro e dirijo rumo a casa de uma das minhas putinhas fixas, preciso de foder alguém estou a três horas sem e temo entrar em abstinência, sei que isso soou como se eu fosse um psicótico e maníaco por sexo mas eu sou mesmo, transar é bom pra cacete.
Assim que chego estaciono minha lindeza perto da calçada e desço, passo pelo porteiro o ignorando, não sou obrigado a comprimentar ninguém, ele que se foda.
Instantes depois estou de frente para o apartamento da Charlote, toco a campainha e aguardo. Se passou um minuto e nada, impaciente clico no botão por várias vezes até que a princesa aparece.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mais Feliz Do Que Nunca!
Teen FictionDois adolescentes problemáticos. Dois adolescentes tóxicos, cegos pelo orgulho. Uma mistura perigosa de fogo e petróleo que a qualquer momento poderia entrar em combustão, mas acima de tudo, duas almas quebradas que podem escolher entre unir uma a o...