Capítulo 35

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O capítulo pode conter gatilhos, se fôr sensível não leia.

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Merda! Mil vezes merda.

— Elijah, me deixa explicar — peço mas ele não me ouve. Continua caminhando em direção as escadas.

O sigo correndo para tentar acompanhar seus passos. Esse imbecil entendeu tudo errado, porquê ele tinha que chegar justo agora? Cacete.

— Elijah vamos conversar como dois adultos — peço quando ele começa a descer as escadas.

Se ele me escutou? É claro que não! Se fosse em outro momento eu o deixaria ir embora pensando o que quisesse sobre mim, mas eu sinto a necessidade de deixar as coisas claras, de explicar que ele entendeu tudo errado.

— Elijah, por favor… 

— O que você tem a me dizer? — pergunta com raiva ainda descendo as escadas — Hum, Isabelle? Que merda você vai me falar? 

— Não grite comigo!

— Eu faço a merda que eu quiser! Se você pode transar com a merda do seu vizinho, eu posso gritar — grita me encarando.

— Vamos conversar, cacete! Você deveria ter confiança em mim.

— Como é que você quer que eu confie em você? Eu escutei você falando claramente que dormiu com ele!

— Eu não dormi com ninguém e eu te odeio por achar que estando com você, eu fiquei com ele!

— Eu te odeio por ter ficado com ele e com não sei mais quantos. Cara, eu estava pensando em mudar meu jeito por você — riu sem humor — Eu queria tentar ser diferente por você, cacete! E eu descubro que você estava dormindo com seu vizinho? Vai se foder, Isabelle!

— Vai se foder você também! — grito com a voz embargada. 

Ambos nos viramos e nos afastamos um do outro caminhando para lados opostos. Volto para meu apartamento que graças aos céus, ou melhor ao síndico, consegui entrar já que Sebastian não dá nenhum sinal de vida. Entro no apartamento e bati a porta com força, eu estava com lágrimas nos olhos e me odiava por estar prestes a chorar por alguém que não valia a pena.

Caminho até a dispensa procurando por algo para comer mas não acho nada. Merda! Esqueci as compras em casa daquele imbecil. 

Procuro por meu celular e assim que acho encomendo uma boa quantidade de comida e enquanto ela não chega caminho de um lado para outro passando a mão pelos cabelos, tentando controlar as lágrimas que teimam em cair. Eu não deveria estar desse jeito, deveria não ligar para o que ele diz ou pensa mas o que ele falou me afetou,  tudo sobre ele me afeta e dói como inferno admitir isso.

Quando a campainha tocou, caminhei até a porta apressada, com o valor da comida na mão. Abri a porta e sem ânimo algum entrego o valor da comida para o entregador e pego as caixas de pizza e a lata de refrigerante. Agradeço pela comida ignorando o fato do entregador me encarar estranho, também o faria se tivesse que entregar cinco caixas de pizza para uma garota maluca que não parava de chorar.

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