Capítulo 42

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— Eu não quero que você se afaste dos seus amigos por mim — falo

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— Eu não quero que você se afaste dos seus amigos por mim — falo.

— Não estou me afastando de ninguém, agora será que dá pra você ficar quieta? Você fica linda calada.

— Imbecil! — xingo e ele riu. 

— Vamos? — pergunta carregando minha mala.

— Agora? — pergunto e ele me encara com deboche.

— Sim, agora.

— Você não vai levar nada? 

— Não — dá de ombros. E eu o encaro como se ele fosse um lunático, e na verdade ele é.

O sigo e não estranho o fato de não estar ninguém na sala. E Agradeço por isso, seria desagradável demais ter que encarar os amigos de Elijah depois do episódio de mais cedo. E sendo sincera, por mim eu não olharia nunca mais na cara de nenhum deles mas isso é impossível. A não ser que eu mude de estado, coisa que Marcela tanto quer e eu jamais daria esse gosto a ela. Saímos da república e caminhamos até seu carro, Elijah coloca minha mala no porta malas e entra no carro em seguida.

Entro também, colocando o cinto de segurança sem fazer ideia alguma de para onde Elijah estaria me levando e eu tenho certeza que ele não me falaria então só me cabia esperar.

— Porque você está tão inquieta? — ele pergunta sem tirar os olhos da estrada.

— Talvez pelo fato de eu não saber para onde estou indo? É sério mesmo que você não quer me contar? — ele nega.

Bufo e encosto minha cabeça no vidro, ele liga o rádio a música calma contribuiu para que eu adormecesse no meio da viajem. Acordo quando alguém me chacoalha chamando por meu nome.

— Que é, merda? —pergunto com raiva sem abrir os olhos.

— Merda é o que você vai ficar se continuar dormindo desse jeito.

— aham — resmungo e não ouço mais nada.

De repente o encosto onde coloquei a cabeça não existia mais fazendo com que minha cabeça caia para o lado. Resmungo, me ajeitando e encaro Elijah furiosa o filho da mãe abriu a porta de qualquer jeito propositalmente.

— Você me obrigou, Smurf. Eu até tentei acordar você de bem, mas você não estava colaborando.

— Não fala nada agora, eu não quero olhar para sua cara — digo tirando o cinto de segurança descendo do carro.

Encaro a rua vazia, de cenho franzido e não reconheço o lugar. A rua parecia abandonada, salvo, por algumas casas, era um lugar limpo mas sem cor. No final da rua havia um beco escuro e um tanto assustador, parecia até cenário de filme de terror.

— Que lugar é esse? — pergunto com a voz sonolenta.

— E para onde foi o “ não fala nada agora”? — pergunta debochado se encostando no carro.

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