Capítulo 7

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— Elijah? Elijah acorda, cacete! 

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— Elijah? Elijah acorda, cacete! 

— Mas que porra! — resmungo.

Abro os olhos lentamente e encaro o idiota do Vincent irritado. Tento me acalmar para não matar a porra do meu melhor amigo.

— Que é? 

Travo o maxilar massageando minhas têmporas em uma tentativa falha de fazer a porra da minha cabeça parar de doer. Mas que caralho, eu juro que nunca mais vou beber. Tudo bem que eu falei isso todas as vezes que bebi mas dessa vez é sério.

— São oito horas.

— E? 

— Jayden Ferrari, isso te diz alguma coisa? — puta merda.

— Porque você não me acordou antes? Aquele velho vai encher meu saco — me levanto do sofá apressado

— Não sou sua babá, Elijah.

Procuro por qualquer roupa e ignoro o comentário de Vincent, tomo um susto quando vejo uma garota deitada no meu sofá. Na porra do meu sofá, tudo bem que ela é gostosa mas isso não diminui o fato dela estar no meu sofá de sapatos.

Não me importo com o maldito sofá mas minha mãe sim, não entendo o motivo dela ter comprado esse negócio.

Cada vez que ela vem para cá a primeira coisa que faz é averiguar se está tudo bem com seu precioso sofá. E às vezes eu acho que ela vem até a república para visitar o sofá e não a mim.

— Quem é ela? — pergunto apontando para a garota.

— Você não se lembra? — pergunta e eu o encaro como se ele fosse um lunático.

— Deveria? 

Me encara de volta.

— Você transou com ela ontem e não se lembra? — pergunta com divertimento.

— Eu não transei com ela — tudo bem que eu não me lembro de nada do que aconteceu  mas eu tenho certeza que não transei com ela.

Vinnie analisa a garota e olha para mim. 

— É, você tem razão. Se vocês tivessem transado ela não estaria de moleton.

Analiso a garota deitada no meu sofá que dorme serenamente enquanto abraça uma sacola de plástico. Analiso seu rosto e seus cabelos coloridos, tenho a impressão de que conheço essa garota de algum lugar.

— Ei, ei. Acorda! — digo e ela resmunga.

A garota abre os olhos lentamente e arregala os olhos assim que me vê e eu faço o mesmo quando a reconheço.

— O que você está fazendo aqui? — perguntamos em uníssono.

— Eu é que deveria perguntar o que você faz aqui, você está na minha república.

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