Capítulo 53

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Entro em casa ignorando completamente sua fala

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Entro em casa ignorando completamente sua fala. Caminho até nosso quarto e atiro minhas coisas na cama, me jogando de costas na mesma

— Me explica o que está acontecendo, Isabelle! Porque caralhos você sumiu com aquele idiota? 

Volto a ignorá-lo encarando o teto, fingindo que ele não estava ali. 

— Ficou muda agora? 

— Fala alguma coisa, merda! 

Me levanto e fico em pé de frente para ele, irritada com esse show idiota que ele estava dando. A última pessoa com direito de fazer algum tipo de cobrança aqui era ele.

— Primeiro baixe seu tom de voz comigo, eu não sou essas garotas com quem você transou — digo — E segundo. Quem é você para fazer alguma exigência aqui? Você nem se quer me procurou, não dormia em casa e muito menos notou que eu não estava bem por isso, não me faça cobranças, Elijah — digo firme.

— Do que você está falando? — pergunta confuso. Ri, sem sequer um pingo de humor.

— Está vendo? Você nem se quer sabe do que eu estou falando. Eu estava doente, você teria notado se parasse em casa. 

Ele não fala mais nada, então decido me sentar. É claro que ele não notou, estava ocupado demais dirigindo embriagado.

— Eu..

— Não fala mais nada, Elijah. Você só vai piorar as coisas — aviso, eu não iria contá-lo que sou estéril e muito menos a causa de eu ter sumido. Não quero a pena dele, eu não preciso dela.

Ele sai do quarto e me deixa sozinha com meus pensamentos suicidas. Eu perdi três dias de aulas, muita matéria perdida. Eu até perguntaria a Elijah o que se passou no tempo que eu estive internada mas ele não é de longe o mais indicado para isso.

Suspiro e decido sair do quarto, encontro Elijah parado ao pé da janela aberta com um cigarro na mão. Procuro na sala, meu livro de literatura para me entreter e não o acho. Procurei por todo lugar onde ele provavelmente estaria mas nenhum sinal dele.

Conformada, decido sair de casa e caminhar um pouco para espairecer, não tive nenhum impedimento por parte dele, ele nem se quer me encarou. Saio de casa e caminho pelas ruas de Seattle, minhas saídas quase nunca deram certo mas eu realmente preciso de respirar.

Abraço meu próprio corpo quando sinto uma brisa fria batendo contra meu corpo e caminho por bastante tempo, pensando sobre diversas coisas.

\[…\]

No dia seguinte, fui até a faculdade e recuperei as aulas e avaliações perdidas. Agora me encontro no refeitório, encarando os demais estudantes, isolada. Peguei comida e estou me forçando a comer, tentei não pensar nas calorias que aquela comida continha e me foquei em tentar curar minha doença.

É horrível encarar comida e sentir como se ela fosse algum tipo de veneno. Levar uma colher até a boca parece durar uma eternidade, engulo com muito esforço e bebo água para ajudar. Não como nem metade do prato, tentei comer mais mas não consegui, era demais para mim. Fiz muito esforço para não correr até um banheiro e forçar o vómito.

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