Que ódio! Mesmo estando longe Marcela continua me fazendo mal. Se ela não estivesse abrindo as pernas para o pai de Elijah nada disso estaria acontecendo.— Merda!
Eu tenho que fazer alguma coisa. Eu preciso de fazer alguma coisa isso não pode ficar assim. Marcela não pode sair impune, eu tenho que fazer alguma coisa.
Pego meu celular e saio de casa apressada. Foda-se que eu estava a evitando, eu preciso de jogar tudo o que sinto na cara dela. Sinto que se não o fizer irei explodir de tanta raiva.
Procuro por um táxi e assim que o encontro peço que dirija até a mansão de Marcela. Eu estou ciente de que há probabilidade de Heitor estar em casa e temo que ele esteja porque por mais que eu ache que ele tenha desistido de me peseguir ainda temo aquele homem asqueroso.
— Chegamos senhorita — o moço do táxi me tira dos meus pensamentos.
— Quanto eu devo? — pergunto e ele aponta para o painel onde está escrito o valor da corrida. Entrego o valor e desço do táxi.
Encaro os portões fechados e suspiro, faz muito tempo que eu não piso nesta casa e eu deveria estar feliz por voltar á casa mas essa casa continua não me trazendo nada de bom, não há absolutamente nada de bom nesta mansão, apenas más lembranças.
Suspiro mais uma vez antes de começar a mover meus pés em direção aos portões. A cada passo que dou as batidas do meu coração tornam-se cada vez mais irregulares, o arrependimento já se apoderou de mim mas eu não irei embora sem tirar satisfações com Marcela. Estou farta disso tudo.
— Senhorita Isabelle — o segurança reconhece. Respondo com um simples acenar.
Ele abre o portão e cede um espaço para que eu passe. Sinto um frio na espinha ao colocar os pés para o lado de dentro da mansão gigantesca. É incrível como ela tem uma mansão tão grande e um coração tão podre.
Mais suspiros antes de começar a caminhar em direção ao hall de entrada. Adentro na casa e as más lembranças invadem minha mente. Desde a infância até quando Marcela me mandou de volta a Seattle, só tenho más lembranças desta casa.
Passo pelos funcionários sem os cumprimentar e caminho diretamente para o seu escritório mesmo sabendo que ela não está lá. Quero fazer uma surpresa para a minha adorada mamãe.
Entro e tranco a porta para que não haja chance de Heitor entrar aqui e me vir. Encaro suas gavetas e espero que os documentos que eu quero não estejam trancados em algum cofre mesmo que seja o mais provável. Ela não seria burra ao ponto de deixá-los a vista de qualquer um, principalmente de Heitor.
Dou a volta em sua secretária e me sento respirando fundo. Eu preciso de fazer isso. Começo por abrir suas gavetas e vasculhar. Olhar documento por documento.
Perdi a noção do tempo. Perdida no meio de vários papéis, mas sem achar nada do que eu precisava. Quando eu estava prestes a desistir vi algo que me chamou muita atenção.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mais Feliz Do Que Nunca!
Teen FictionDois adolescentes problemáticos. Dois adolescentes tóxicos, cegos pelo orgulho. Uma mistura perigosa de fogo e petróleo que a qualquer momento poderia entrar em combustão, mas acima de tudo, duas almas quebradas que podem escolher entre unir uma a o...