Capítulo 11

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— Elijah? — uma garota sussurra atrás de mim, mas eu a ignoro

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— Elijah? — uma garota sussurra atrás de mim, mas eu a ignoro.

Me concentro em responder as questões da prova, não posso reprovar nessa merda e não vou me foder por causa de uma garota.

E além do mais, o professor não tira os olhos de mim desde que me entregou a folha, estou começando a achar que ele é gay.

Minha atenção é virada da folha até a porta da sala, onde se encontra uma garota de mechas coloridas, tão baixa que pode ser comparada com um gnomo de jardim, essa é a razão do apelido que dei a ela.

Ela está com os cabelos molhados, roupa amassada, cara emburrado e está ofegante parece até que correu uma maratona. E mesmo estando desse jeito ela continua linda, me fazendo querer sentir os lábios dela. 

— Está atrasada, senhorita — o professor fala e eu contive a vontade de rir.

— Foi mal — ela diz sem se importar com a sala inteira falando do seu estado. Está alheia a tudo.

— Vá se sentar.

Ela varre o olhar pela sala e assim que para em mim desvia no mesmo instante e caminha até o acento mais longe do meu. Ela está me evitando, faz isso desde o nosso quase beijo e só de me lembrar a vontade de matar Vinnie reaparece. Aquele empata foda do cacete!

Sempre que eu apareço em algum ambiente em que ela esteja, a não ser a sala de aulas, ela sai sem nem ao menos fingir que está me evitando o que para mim é divertido porque ela acha que irá se livrar de mim sem imaginar que quanto mais ela me evita minha vontade de me aproximar só aumenta.

Por um tempo, deixo meus pensamentos de lado me concentrando na folha em minha frente e me apreço em terminar de resolver as questões que para mim é como fumar um cigarro, fácil, não participo em aulas mas isso não me impede de ser um " bom aluno ".

O sinal bate indicando o final do primeiro inferno do dia e eu me levanto despojado e deixo a folha em frente ao professor que me encara intrigado antes de pegar a folha e analisar minunciosamente, o encaro debochado e saio da sala sem me importar com o que ele irá dizer.

Coloco a mão no bolso da minha jaqueta de couro procurando por meus cigarros mas xingo quando acho apenas um bolso vazio.

Pigarreio antes de caminhar em direção ao meu cacifo, sempre deixo um maço de reserva no mesmo, confesso que não consigo ficar sem fumar, não que eu seja um viciado mas preciso de nicotina para me acalmar.

— Elijah! 

Uma voz conhecida chama por meu nome e eu me viro procurando a dona da voz por entre os vários adolescentes no corredor.

Franzi o cenho, quando encontro a dona da voz com uma saia xadrez bem curta, um boddy branco que não deixa muito a desejar, meias brancas e por fim uma maquiagem exagerada.

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