Capítulo 8

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— Isso que ele falou é verdade? — Me vejo perguntando

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— Isso que ele falou é verdade? — Me vejo perguntando. 

— Infelizmente — Sebastian responde.

Me calo sem ter mais o que dizer, não sou de fazer perguntas e estou estranhando até agora a minha questão pois não costumo ser curiosa. 

Pego minha mochila e coloco nas costas, hoje demorei um pouco pois estou fazendo aulas  extracurriculares de artes, tive que ficar até mais tarde.

— Nós éramos amigos á três anos atrás, você acredita? Ele tinha uma namorada, ela se chamava Marjorie e eu acabei gostando dela. Elijah sempre teve essa fama de pegador até mesmo quando estava com Marjorie e eu achava que ele só queria brincar com ela e não se importava então bom, o resto você já sabe — ele diz quebrando o silêncio.

— Você comeu a namorada dele — disse sem ao menos pensar — foi mal.

— Sem problemas — começamos a caminhar.

Assim que saímos do refeitório vejo Elijah encostado em uma parede fumando, parece que ele percebe que o estou encarando pois se vira para mim me encarando de volta, ele me lança um sorriso presunçoso antes de piscar e voltar a olhar para a frente.

Sabe a pena que eu estava sentindo dele? Ela foi parar no meu pau.

— Tem uma festa que vai rolar aqui perto amanhã, topa? — Sebastian fala atraindo minha atenção.

— Eu e festas não é uma boa combinação. Se você dissesse vamos a uma galeria de artes aí sim — me xingo várias vezes por ter deixado escapar.

— Não tem nenhuma galeria por aqui, mas tem uma creche te garanto que as pinturas daquelas crianças são melhores que quadros de uma galeria — ele riu e eu me sinto culpada por não rir junto.

Faz tanto tempo que eu não faço, ou pelo menos não de forma espontânea e verdadeira, meus sorrisos são falsos ou sarcásticos. Nunca verdadeiros ou pelo menos desde que Kate se foi.

— Valeu pela " carona " — digo assim que paramos em frente ao meu dormitório.

— Não foi nada, quando você vai pegar seu carro? — oh meu Deus! O carro.

— Eu tinha esquecido dessa merda! — resmungo para mim mesma — Não faço a menor ideia — digo dando de ombros fingindo desinteresse.

— A gente se vê — ele diz indo embora.

Abro a porta do meu dormitório suspirando. Jogo meus sapatos de qualquer jeito no chão e retiro minha mochila a jogando na cama em seguida.

Caminho de um lado para o outro tentando pensar em uma solução para o meu carro mas eu sei que só há uma: pedir ajuda a Marcela e essa opção não é de longe atraente. Eu não quero ligar para ela e muito menos voltar a mansão.

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