Acordo ouvindo um som irritante soar constantemente e resmungo tentando me virar mas um peso em minha cintura me impedia de o fazer. Tento ignorar o som mas foi impossível o fazer, o som não parava e já estava me deixando irritada.
Abro os olhos movida pelo ódio e encaro o lugar. Meu olhar é direcionado a minha cintura vendo uma mão no local.
— Sai pra lá, Elijah! — resmungo afastando sua mão.
— Humm.
Elijah se vira para o outro lado e eu me levanto da cama procurando pelo causador do barulho. Acho meu celular e desligo o despertador franzindo o cenho estranhando o fato de ter colocado um despertador para me acordar tão cedo. Fico nessa posição até que uma luz branca se acende em minha mente. Merda! O estágio.
Corro até o banheiro e retiro a camiseta de Elijah rapidamente entrando debaixo do chuveiro, fecho os olhos e ouço um barulho vindo da porta. Merda! Eu me esqueci dela. Faço orações mentais para que seja Brooklyn e não outra pessoa mas para o meu azar sinto alguém entrar no box e não preciso olhar para saber que Elijah veio me fazer companhia no banho.
Retiro minha cabeça de debaixo da água e limpo o rosto com a mão. — O que você está fazendo aqui? — pergunto o encarando notando que ele está completamente despido e desvio o olhar dele.
— Vim tomar banho com você.
— Tudo bem, mas não encosta em mim — aviso.
— Não encostar em você? Porque? — pergunta passeando seus dedos em meu ombro.
— Porque eu não quero — falo mais para mim do que para ele.
— Tem certeza que você não quer? — sussurra em meu ouvido, antes de morder de leve o lóbulo da minha orelha.
— Tenho — sussurro mas nem eu acreditei em minha própria palavra.
Elijah agarra meus ombros me colocando por debaixo da água e grudando nossos corpos em baixo do chuveiro. Nesse momento, todas minhas barreiras foram destruídas. Foda-se.
Fico na ponta dos pés para poder alcançar seu rosto e o beijo sem mais delongas. Nosso beijo era quente, nem por um segundo as mãos de Elijah ficaram quietas enquanto eu me contentava em arranhar suas costas ele passava as mãos por todo meu corpo.
Ele se afasta de mim por pouco tempo para colocar a proteção e volta a se aproximar agarrando minhas coxas fazendo com que meus pés abracem sua cintura. Elijah se encaixa em mim e eu mordi seu ombro para não gritar com a sensação prazerosa, nos moviamos em um ritmo perfeito, pareciam movimentos ensaiados. Eu arranhava suas costas enquanto mordia seu ombro ofegante, em aprovação ao nosso ritmo. Não era rápido, nem lento mas era perfeito estava me sentindo preenchida em todos sentidos da palavra, eu não me lembrava de ter sentido isso das duas vezes que transei enquanto ainda vivia em Nova York, minha primeira vez aconteceu quando estava bêbada e eu não me lembrava de nada no dia seguinte, apenas vi sangue na cama e cheguei a conclusão que não era mais virgem, aos dezesseis anos. Na segunda vez, eu estava consciente e foi bom, mas não se compara com o que eu estou sentindo agora.
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Mais Feliz Do Que Nunca!
Teen FictionDois adolescentes problemáticos. Dois adolescentes tóxicos, cegos pelo orgulho. Uma mistura perigosa de fogo e petróleo que a qualquer momento poderia entrar em combustão, mas acima de tudo, duas almas quebradas que podem escolher entre unir uma a o...