Desperto aos poucos sentindo um peso sobre mim, abro os olhos lentamente franzindo o cenho para a luz forte que entra pela janela. Sinto algo estranho sobre meu peito e vejo uma cabeleira morena sobre o mesmo. Retiro sua cabeça com cuidado e suas mãos na minha cintura em seguida, acaricio seu rosto por alguns segundos antes de me sentar na beirada da cama e entrelaçar nossas mãos, ficando assim por algum tempo e depois me levantando.
Caminho lentamente até o armário do quarto e procuro por alguma peça de roupa dele para que eu possa vestir para ir embora ,porque voltar a usar o vestido da fantasia não é nem de longe uma opção, mas não acho nada além de calças que ficam largas demais em mim então opto por ficar apenas com a camiseta.
Saí do quarto andando na ponta dos pés para não acordá-lo e por alguns segundos me permiti encará-lo. Por mais babaca que ele fosse ele era lindo e isso eu não podia negar.
Mas que merda eu estou pensando? Foco, Isabelle, foco.
A parte racional fez com que eu saísse rapidamente daquele lugar e procurasse pela saída, desci as escadas e assim que acho a saída caminho até a mesma.
— Você já vai, querida? — oh merda.
Me viro para a mãe de Elijah e forço um sorriso simpático.
— Sim, preciso resolver algumas coisas — minto.
— E vai sozinha? Meu filho é um imbecil mesmo, ele está dormindo não é? Deixa que eu vou acordar aquele folgado…
— Falando bem de mim, mãe? — Elijah surge do nada. Ótimo, eu queria ir embora sem ser notada e acontece isso.
— Sempre, filho — a senhora debocha e depois olha para mim — Fica para tomar café da manhã e depois você vai embora. Não aceito um não como resposta, que tipo de sogra seria eu se deixasse minha nora ir embora sem comer?
— Eu…
— Sem desculpas, querida. Vamos tomar café da manhã em família — ela diz contente.
Família, eu não sei sequer o significado disso, a minha “ Família” se é que posso chamar assim, nunca foi o exemplo de uma. Por mais que eu odiasse a vida no internato lá era bem melhor do que aqui.
Fico em silêncio querendo sair daquele lugar.
— Vou levar isso como um sim — ela diz e caminha até o primeiro degrau da estrada — Brooklyn Wright, se você não descer em cinco minutos eu dou seus cookies ao seu irmão! — grita e não demora muito para a garota aparecer ofegante.
— A senhora não ouse, mãe.
Por algum motivo desconhecido, Elijah segura minha mão e eu encaro nossas mãos entrelaçadas tentando me soltar mas ele prende ainda mais. O lanço um olhar mortal mas ele age naturalmente como se não estivesse praticamente me obrigando a ficar de mãos dadas com ele. Bufo, e caminho até a cozinha junto aos outros, na mesma se encontrava uma mesa repleta de comida e por alguns segundos a ideia de tomar café da manhã aqui não me parece tão ruim.
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Mais Feliz Do Que Nunca!
Teen FictionDois adolescentes problemáticos. Dois adolescentes tóxicos, cegos pelo orgulho. Uma mistura perigosa de fogo e petróleo que a qualquer momento poderia entrar em combustão, mas acima de tudo, duas almas quebradas que podem escolher entre unir uma a o...