Capítulo 21

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Desperto aos poucos sentindo um peso sobre mim, abro os olhos lentamente franzindo o cenho para a luz forte que entra pela janela

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Desperto aos poucos sentindo um peso sobre mim, abro os olhos lentamente franzindo o cenho para a luz forte que entra pela janela. Sinto algo estranho sobre meu peito e vejo uma cabeleira morena sobre o mesmo. Retiro sua cabeça com cuidado e suas mãos na minha cintura em seguida, acaricio seu rosto por alguns segundos antes de me sentar na beirada da cama e entrelaçar nossas mãos, ficando assim por algum tempo e depois me levantando.

Caminho lentamente até o armário do quarto e procuro por alguma peça de roupa dele para que eu possa vestir para ir embora ,porque voltar a usar o vestido da fantasia não é nem de longe uma opção, mas não acho nada além de calças que ficam largas demais em mim então opto por ficar apenas com a camiseta.

Saí do quarto andando na ponta dos pés para não acordá-lo e por alguns segundos me permiti encará-lo. Por mais babaca que ele fosse ele era lindo e isso eu não podia negar.

Mas que merda eu estou pensando? Foco, Isabelle, foco.

A parte racional fez com que eu saísse rapidamente daquele lugar e procurasse pela saída, desci as escadas e assim que acho a saída caminho até a mesma.

— Você já vai, querida? — oh merda.

Me viro para a mãe de Elijah e forço um sorriso simpático.

— Sim, preciso resolver algumas coisas — minto.

— E vai sozinha? Meu filho é um imbecil mesmo, ele está dormindo não é? Deixa que eu vou acordar aquele folgado…

— Falando bem de mim, mãe? — Elijah surge do nada. Ótimo, eu queria ir embora sem ser notada e acontece isso.

— Sempre, filho — a senhora debocha e depois olha para mim — Fica para tomar café da manhã e depois você vai embora. Não aceito um não como resposta, que tipo de sogra seria eu se deixasse minha nora ir embora sem comer? 

— Eu…

— Sem desculpas, querida. Vamos tomar café da manhã em família — ela diz contente.

Família, eu não sei sequer o significado disso, a minha “ Família” se é que posso chamar assim, nunca foi o exemplo de uma. Por mais que eu odiasse a vida no internato lá era bem melhor do que aqui.

Fico em silêncio querendo sair daquele lugar.

— Vou levar isso como um sim — ela diz e caminha até o primeiro degrau da estrada — Brooklyn Wright, se você não descer em cinco minutos eu dou seus cookies ao seu irmão! — grita e não demora muito para a garota aparecer ofegante.

— A senhora não ouse, mãe.

Por algum motivo desconhecido, Elijah segura minha mão e eu encaro nossas mãos entrelaçadas tentando me soltar mas ele prende ainda mais. O lanço um olhar mortal mas ele age naturalmente como se não estivesse praticamente me obrigando a ficar de mãos dadas com ele. Bufo, e caminho até a cozinha junto aos outros, na mesma se encontrava uma mesa repleta de comida e por alguns segundos a ideia de tomar café da manhã aqui não me parece tão ruim.

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