𝐀𝐋𝐌𝐀𝐒 𝐆𝐄̂𝐌𝐄𝐀𝐒 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄𝐗𝐈𝐒𝐓𝐄𝐌

Transparente

Não revisado.

[...]

S/N

   No dia seguinte eu saí do hospital, não tinha sido nada muito grave então eu não teria motivos pra continuar lá, sem contar que eu ainda tenho muito trabalho pra fazer.
   Minha chefe me mata se eu atrasar as entregas dos manuscritos, ainda tenho que revisar muita coisa e o que eu mais preciso no momento é tempo.

   Coisa que eu não tenho! Mas por sorte hoje eu estou de atestado, eu adoraria adiantar algumas coisas mas vou aproveitar descansar um pouco, ou melhor, fazer uma visita.

— Vamos?— Itachi me ajudou com a bolsa— Não está pensando em ir pro trabalho, né?

— Não está nos meus planos— Fiquei ao lado dele— Aliás...posso perguntar uma coisa sobre sua marca?

— Claro, o que foi?

— Qual é? — Ele já me disse mas eu esqueci, não é um assunto muito comum entre nós então é normal eu não me lembrar, até por que Itachi deve evitar ao máximo falar disso comigo, já que....eu sou "ignorante", nesse ponto Madara está certo.

— T.S — Sorriu— Sabe o quanto é difícil achar pessoas com essas iniciais? Até hoje eu não encontrei nenhuma mulher com elas, talvez eu desista, me parece mais lógico do que ficar tentando.

— Não desista....

— Estou mesmo ouvindo isso de alguém que não acredita em almas gêmeas?— Bagunçou meu cabelo— Tudo bem, prometo que  não irei, mas deve me prometer uma coisa também.

— O que?

— Me prometa que vai agir com o coração, e não com a cabeça.

— Está falando em relação a que?

— Você sabe a que— Sorriu de ladinho— Não deixe suas crenças te atrapalharem mesmo que elas te definam, pode acabar mau e não queremos isso, não é?

— Não, não queremos.

— O que é isso?— Tobirama apareceu na porta— Minha tarefa era servir de transporte mas nem por isso devo ser abusado— Sorriu— Está pronta?— Ele disse que me levaria pra casa, foi bem gentil.

— Sim— Olhei pro Itachi— Ita, você já o conhece, não é? Já nos vimos antes.

— Acho que eu me lembro— Itachi sorriu— Mas me desculpe, não faço idéia de qual seja seu nome.

— Tobirama— O platinado estendeu a mão— Senju, Tobirama Senju.

Itachi ia apertar a mão dele mas de repente parou, seus olhos se arregalaram e vi ele dar um passo para trás, estava recuando....

— S/n eu já vou indo— Tentou disfarçar, o que ele tem?— Te farei uma visita depois, me lembrei que tenho um cliente em dez minutos, a gente se vê— Ele saiu antes que eu pudesse dizer alguma coisa.

    Ué....

— Seu amigo é meio estranho— Tobirama sorriu— Está explicado por que é seu amigo.

— Idiota— Dei um tapinha em seu ombro— Vamos?

— Claro, vai querer ir pra casa?

— Ainda não, me leve até a empresa.

— Vai trabalhar hoje? Deveria aproveitar que está de atestado.

— Hoje não, mas quero ver uma coisa, é bem importante.

— Tudo bem então, vamos lá.

[...]

Assim que Tobirama me deixou na empresa ele voltou pra casa dele, minha visita seria rápida, durante todo o caminho até aqui meu coração doeu, como se estivesse faltando algo e eu precisasse urgentemente preencher.