𝐀𝐋𝐌𝐀𝐒 𝐆𝐄̂𝐌𝐄𝐀𝐒 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄𝐗𝐈𝐒𝐓𝐄𝐌

Me desculpe...

Não revisado.

[...]

S/N

   — A gente deveria escrever naquela árvore de novo?— Perguntei ao Madara depois de pegar alguns papéis coloridos, tinha rosa, amarelo e azul, acho que cada cor significa uma coisa diferente— Moranguinho?

— Uhm?— Ele parecia distraído o dia todo, sou eu que estou começando todas as conversar e ele só responde com expressões secas e sem emoção alguma, coisas como "aham", "tá" ou "ok", eu fiz alguma coisa errada e não tô sabendo?

— A árvore — Apontei— Vai querer escrever?

— Você quer?— Se aproximou com as mãos nos bolsos do casaco— Pode escrecer alguma coisa, eu não tenho nenhuma idéia agora.

— Se está dizendo...— É quase impossível ignorar, como eu sempre disse ele é bem transparente então fica óbvio quando tem alguma o incomodando— Eu posso perguntar uma coisa?

— Pergunte.

— Aconteceu alguma coisa? Algo....que te faça mudar comigo e me tratar mais friamente?

— Não...não é nada.

— Se não fosse nada você estaria sorrindo, coisa que não aconteceu nenhuma vez desde que saímos do meu apartamento— Fiquei de frente pra ele— Me conte, somos namorados, não é? Compartilhamos nossos problemas...medos ou frustrações, então pode me dizer se tem algo te irritando.

— Acha que tem?

— Se continuar respondendo minhas perguntas com outras perguntas sim, eu vou achar que tem.

— ....eu só estou pensativo.

— Por causa de que? Se ainda é sobre o Minato eu garanto que....

— Sente alguma coisa?— Ele me interrompeu, o que?...— Por aquele idiota?...

   Que tipo de pergunta é essa?

   O que ele tem hoje??

— Não, é claro que não...— E como eu poderia? É dele que eu gosto, desse idiota cabeça dura e metido a criança!— Porque está me perguntando isso?

— Achei ele bem afim....de você, e bom...quem sabe vocês dois não...

— Ei! O que está insinuando?— Eu não estou gostando do rumo dessa conversa.

— Nada S/n, nada...

— Madara, diga, apenas diga o que você quer e assim vamos poder resolver o problema, se é que tem mesmo um problema já que pra mim estava tudo indo muito bem— Cruzei os braços— Eu....eu achei que ficaria feliz de vir aqui hoje.

— Não tem nada haver com hoje, é só....aquela maldição de almas gêmeas de novo, isso está me irritando.

— Porque? Já conversamos sobre isso, não é? Eu acredito porque você acredita e estamos bem assim, não adianta mais prolongar esse assunto.

— Adianta sim — Ele desviou o olhar— Eu descobri uma coisa..

— Que coisa? Caramba.... você está com uma cara péssima, parece até que já perdeu as esperanças sobre qual marca eu tenho, mas olha...mesmo que eu não seja a sua alma gêmea a gente ainda pode....

— E você não é— Falou olhando em meus olhos— Você não é...S/n...

— O que.....— Porque ele está tão sério?— Como pode falar isso com tanta certeza? A gente ainda não sabe.