Vitória ✨
Sai do meu carro totalmente exausta, realmente meu trabalho é um trabalho exaustivo. Entramos no elevador.
— Eu só quero minha cama - Falei me olhando no espelho.
— Só você? - A Ana riu e eu sorri de lado. O Elevador chegou no nosso andar. Andamos até nossa porta e eu vi algo diferente, o tapete tava mais pro lado
— Tem gente aqui - A Ana me olhou sem entender pode ser paranóia, vão falar que eu estou louca só por causa se um tapete. Mais eu conheço tudo da minha casa, até meu tapete.
Eu coloquei o dedo indicador na boca e puxei a arma da cintura e ela fez o mesmo, abri a porta que estava aberta.
Entrei devagar olhando atenta pra tudo. Acendi a Luz da Sala e tava tudo normal, sem nada fora do lugar.
Andei até a cozinha e tudo limpo também, a Ana foi ver a área e o banheiro e eu cheguei no corredor e a Luz do meu quarto estava acesa.
Andei até lá devagar e segurei na maçaneta e respirei fundo. Abri a porta com força e segurei a arma direito e paralisei ao ver quem estava sentado na minha cama.
— Vamos abaixando isso? -Ele sorriu
— PAIII - Gritei e corri o abraçando com força, ele tinha alguns curativos no rosto e uma tala no braço, por isso afroxei o abraço - Que saudades..
— Ótimo saber que de mim ninguém sentiu saudades. - Minha mãe apareceu do Além
— MAMÃE - Fui correndo abraçar ela também. — O que você tão fazendo aqui? Porque não me avisaram? Como vocês entraram? Faleeemmm - Soltei um monte de perguntas e eles riram
— Se você nos deixar falar - Meu Pai riu.
— VII TU NÃO VAI ACR...- A Ana veio Gritando e parou na porta — Tio... Tia... Vocês tão aqui também?!
— Como assim também? - Falei sem entender.
— SURPRESAA - O pai e a Mãe da Ana apareceram.
— Beleza, quem também invadiu minha casa? - perguntei rindo e eles riram também.
— Vai, vamos pra sala conversar - Saímos do meu quarto eles sentaram na sala.
— A Brenda não engana que é filha de vocês, a menina desconfiou do tapete - A Ana falou deitando a cabeça no ombro da sua mãe.
— Hey a culpa não é minha, eu cresci vendo minha mãe atuar em cenas de crime, e cresci com um pai totalmente detalhista - Ri e eles riram também — To muito feliz que vocês estão aqui sério.
— Queríamos ver nossas pequenas, estamos recebendo muitas notícias boas da Delegada Débora. - Meu pai disse e eu e a Ana sorrimos uma pra outra.
— Mais que porra foi aquela de você entrar na Rocinha sem arma? Tem merda na cabeça? - Minha mãe disse séria.
— Eles não iam fazer nada gente, calma, pra que tanto drama - disse revirando os olhos de leve e eles começaram a falar, vai ser longo esse papo.
(...)
Acordei era 3:47 com o celular tocando era meu pai
I.D.L
— Alô - Falei com a voz sonolenta.
Rogério: Reunião nesse endereço, favor não demorar. - Ele disse rígido. Era sério o bagulho.
— Sim Senhor - ele desligou na minha cara.F.D.L
Eu já tava acostumada, meu pai era muito rígido comigo no quesito trabalho. Por isso eu me tornei o que sou hoje, ele não me deu nenhuma molesinha não. Ele pegava no meu pé firme
Tomei um banho super rápido, vesti uma calça de moletom e um casaco de moletom também, calcei meus tênis e improvisei um coque com meu cabelo mesmo.
Sai do quarto vendo a Ana sair também, coloquei minha arma na cintura e coloquei o óculos de grau.
— O que você acha que é a Reunião? - ela perguntou trancando a porta.
— Não faço idéia, mais eles não podiam marca pra mais cedo? - Falei bocejando e entrei no elevador
— Deve ser um bagulho sério pra eles marcarem nesse horário - A Ana disse arrumando o cabelo no espelho.
— Que luta amiga, que luta - Falei saindo do Elevador e entramos no carro e coloquei a localização no GPS
Era longe pra um caralho esse lugar, mais chegamos rapidinho por não ter quase carro nenhum na rua.
Era numa parte afastada da cidade, mais conseguimos chegar em uns 20 minutos.
Chegamos de frente pra uma casa enorme, tinha uns cara no portão, armados até os dentes. Buzinei pra eles abrir o portão.
Eles abriram e eu entrei, era uma puta de uma casa, muito grande. Estacionei e desci do carro. Travei o mesmo e eu e a Ana fomos até a porta a onde tinha mais dois caras armados que abriu as portas sem olhar muito pra nossas caras
— O que será que ta rolando? - a Ana falou e eu neguei com a cabeça.
— Ou vocês... Vem comigo - Um cara todo esquisito chamou a gente, fechei a cara e a gente o seguiu.
Ele abriu a porta de uma sala que parecia um escritório, a gente entrou e eu vi aquele moreno que sempre atravessava meu caminho
Ele tava lindo com uma Calça de Moletom e um casaco do Flamengo, ele me encarou e eu olhei sem entender.
Junto dele tinha uns outros homens espalhados pela sala. Eu não tava entendendo caralho nenhum, foi quando vi meu pai sentado na ponta da mesa, naquelas cadeiras de presidente, minha mãe do lado e os pais da Ana do outro
E alguns polícias e até a Delegada Débora.
— QUE PORRA É ESSA? - Gritei sem entender que caralhos tava acontecendo ali.
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Destinos Traçados
Teen FictionFaz uma loucura por mim Promete pra mim que não quer mais ninguém Será que ela diz a verdade? Te juro que preta igual ela não tem Ela pelada eu não vejo defeito Responde essa pergunta pro seu preto Será que você faz uma loucura por mim? ...