Perigoso 🤑
— Calmo caralho. Passa a visão do certo Dona Gisela. - Falei olhando sério pra mulher que chorava na minha frente.
— Sai pra trabalhar como todos os dias, faço faxina nas madame lá da barra. Minha filha fica em casa, depois que ela volta da escola. Hoje eu cheguei mais cedo da casa da Patroa lá, e cheguei e vi esse Pau no cu em cima da minha filha.
— Ela que rendeu pra mim, olha roupa que a menina usa. Ficava toda se insinuando pra mim. - Ele falou e a Mulher virou dando um soco na boca dele.
— Calma Porra! - Os meninos seguraram a Dona Gisela.
— Eu já mandei ele embora várias vezes Perigoso, eu não posso admitir ele entrar na minha casa e encostar na minha filha. Perigoso eu to avisando, se ele chegar de novo perto dela eu mato ele! - Ela falou se soltando dos meninos e eu olhei pro velho que tava de cabeça baixa.
— Carlos? - Chamei ele que continuou de cabeça baixa — Ta surdo porra? - Ele levantou a cabeça negando — Qual foi a tua? Voltou pra casa da mulher porque?
— Eu ajudei a construir, então é minha também. Eu posso entrar e sair a hora que eu quiser. - Ele falou sem me encarar.
— Tu encostou na menina? - Ele negou sem me olhar — Olha pra mim porra, to falando contigo.
— Não caralho, essa puta fica com essas roupas, aqueles short mostrando a bunda, toda se insinuando pra mim. - A Dona Gisela ia pra cima dele de novo mas os meninos seguraram.
— Chama a garota. - Falei e o Lipin abriu a porta da salinha dando visão da menina de uns 16 anos. Ela veio cheia de medo. — Visão mina, ele te passou a mão? - Ela olhou pra mãe dela com medo.
— Vai filha fala. - A menina virou pra mim e balançou a cabeça afirmando. Ela tinha uns arranhões no rosto. E marcas na perna.
— Toda vez que minha mãe saí pra trabalhar, antes de eu sair pra escola ele.. ele... - Ela começou a chorar — Eu não consigo mãe... Desculpa! - A menina saiu correndo pra fora da Sala.
— Vai atrás Lipin! Tu - apontei pro Carlos — Senta e aproveitar teus últimos momentos de vida.
Demorou uns 10 minutos e o Lipin entrou.
— Passa a visão , cadê a menina? - Falei e ele olhou pra trás e fez sinal pra ela entrar. — Fecha a Porta Lipin, ninguém entra e ninguém sai - Lipin fechou a porta e eu olhei pra menina. — Pode falar.
— Então... Toda vez que minha mãe sai - Ela respirou fundo. — Ele entra lá antes de eu ir pra escola e me obriga a... Mãe eu não consigo - Ela falou chorando.
— Vai filha... Fala - A mãe dela disse chorando também.
— Ele me obriga a ter relação com ele, ele só para quando ele quer, não importa se eu sangrar ou chorar, ele não para. E se eu nego ele me bate - Ela falou tirando o casaco mostrando as marcas do braço dela, na barriga -
Eu tava puro ódio, doido pra descer bala na cara dele.
— Mentira sua piranha, você que me provoca com essas roupas suas - Ele falou indo até ela e ela se afastou pro lado da mãe dela.
— Segura tua onda Carlos. - Falei e ele recuou. — A menina ta falando que tu encostou. Tu vai ser cobrado! O braço da garota ta todo marcado, a barriga também, a garota tá cheia de ralado no rosto. Vocês podem sair, vamo dar qualquer assistência ai que precisa valeu? - Elas concordaram e saíram da Sala.
— Po Perigoso, faz isso não cara. Ela tá mentindo. - Ele falou cheio do medo
— Tu ta ligado o que acontece com cara igual tu na favela né? Porra, olhar pra uma garota de 16 anos? Ta te faltando buceta? Vai procurar na rua porra. - Falei puxando ele pela camisa — Vai ser cobrado na praça.
— Não perigoso, faz isso não! Por favor - Ele falou e eu neguei com a cabeça.
— Vamo que eu não tenho o dia todo não - Levamos ele até a praça, que tinha algumas pessoas. — Trás as madeira... Molhada que assim não quebra
— Madeira não perigoso, me mata de uma vez - Ele falou tento pegar a pistola da minha cintura. Só dei um soco no estômago dele que caiu.
Peguei a madeira que tava molhada bati com ela na barriga dele.
— Pode descer - Os meninos começaram a bater nele com as madeira. Era madeira com prego, com vidro. Foi só sequência de madeirada no rosto, na barriga.
Estrupador na minha favela não...
***
Sai da Salinha e fui pra minha sala, cortei as duas mãos do filha da puta e furei os dois olhos e mandei os meninos enterrar vivo.
Se fuder come quantas puta tu quiser mais não olha com maldade pra uma "criança" não. Bagulho feião isso.
Ta faltando buceta? Procura na rua caralho.
— Vagabundo é foda né? - Taz entrou na sala.
— Porra nem fala, filho da puta. - Falei ainda cheio do ódio, eu fico pensando se fosse minha irmã. Porra ta maluco. — Fizeram o que eu mandei?
— Ta enterrado já 7 palmos - Concordei e acendi um baseado — Mas fala tu. Qual foi a briga da vez? - Olhei sem entender e ele apontou pro pescoço e eu sorri de lado.
— Nem te conto parceiro. - Falei rindo lembrando da noite passada. A Diaba tem uma sentada que puta que pariu, muito gostosa.
Ela em si é toda gostosa, os peito, a bunda. Porra! Já comi muita menina por ai, mais igual ela? Bagulho de outro mundo papo reto.
— Porra Perigoso, foca aqui caralho - Taz jogou uma bala na minha cabeça e eu fechei a cara pra ele — Foi quem po?
— Uma morena ai - Falei deixando no ar e ele pegou na hora.
— NEM FUDENDO - Ele Gritou rindo.
— Foi Fudendo mesmo - Sobrei a Fumaça na cara dele.
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Destinos Traçados
Teen FictionFaz uma loucura por mim Promete pra mim que não quer mais ninguém Será que ela diz a verdade? Te juro que preta igual ela não tem Ela pelada eu não vejo defeito Responde essa pergunta pro seu preto Será que você faz uma loucura por mim? ...