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Perigoso 🤑

1 mês Depois...

Já tinha se passado um mês do sumiço da Vitória, no Rio ela não tava. As buscas ainda continuava mas geral perdeu as esperanças dela tá viva, mas eu não. Só acredito comigo vendo o corpo.

Toda noite vem ela na minha mente, aquele jeito dela todo abusado. A noite que a gente transou também não saia da minha mente, foi um bagulho de outro mundo. A gente tinha conexão... Mó viadagem falar esse bagulho, mas é a realidade.

Nunca senti isso não papo reto mesmo...

Hoje a Alanna completava os 8 meses de gestação, a barriga tava enorme eu ansioso pra caralho. Meu filho ia chamar Arthur Miguel, lindo o nome né não?

Fui na consulta com a Alanna esses dias, mó bagulho bom ouvir o coraçãozinho do meu filho.

— Não e o pior eu to sofrendo esse tempo inteiro, pra criança nascer e vim a cara dele - A Alana falou fazendo geral rir.

Domingão aquele almoço de família, geral em casa. Tios, Vó, primo. Mó paz na comunidade. Só faltava ela aqui... Caralho ó eu pensando nessa diaba de novo.

— Sempre assim menina, mas filho é da mãe tá? Vem se iludindo com a maternidade não, aproveita agora que quando ele nascer tu não vai ter tempo nem pra peitar - Minha mãe falou e eu olhei pra ela - Adianta me olhar assim não.

— Ela tá certa - A Alanna riu fazendo carinho na minha orelha.

— Maria tá avisada, não me arruma barriga, esses garotos só querem saber de jogar dentro e rapa fora. - Olhei pra Maria que olhou pra minha mãe.

— Sai fora mãe, euoem - Ela disse voltando atenção pro celular, essa é outra que agora deu pra sair a noite.

Ela tá de rolo com alguém, é que eu não tive tempo de ir puxar o fundamento disso ai. Mas logo mais eu descubro.

— Gente e aquela policial? Sumiu mesmo né? - Minha tia tocou no assunto e na minha mente já apareceu o sorriso dela e eu sorri de canto.

— Ta sorrindo abobado ai com o que ? - Ouvi Alanna falar baixo me tirando dos meus pensamentos.

— Nada não pô - Falei colocando o cabelo dela atrás da orelha, eu tinha um carinho muito grande por essa branquela.

— Hm... Sei - Ela riu — O que você acha que... Que pode ter acontecido com a Vitória?

— o Pai acha que ta morta, ou tá muito longe daqui.

— E tu acha o que? - Ela disse mordendo a boca e eu dei de ombros, fingindo desinteresse.

— Sei lá po. Morta talvez - Falei bebendo meu copo de whisky. — Quem fez isso, fez muito bem pensado po. O que dá pra descarta o Terror, ele era burro pra caralho.

— Pensaram por ele, ele apenas executou - Olhei pra ela estranho — Quer dizer... Deve ser isso né? - Ela disse rindo nervosa, ela tava mentindo.

— Chega aqui- Falei levantando e entrando em casa e subi até meu quarto e ela também. — Passa a visão Alanna, tu tá sabendo de alguma coisa?

— To sabendo de nada não perigoso - Ela disse sentando na cama — Tu nunca me disse seu nome - Ela disse mudando o assunto.

— Alanna tu fica ligada hein, se tu tiver sabendo de alguma fita e não tiver passando a visão vou nem te entender legal hein. - Falei sério a encarando.

— Perigoso eu queria descansar um pouco.. - Ela disse levantando

— Deita ai po, o outro quarto vai entrar em reforma amanhã pro neném. Já fica ai pra descansar. Mas ó pega a tua visão, se tiver me escondendo alguma coisa... - Ela me interrompeu

— Não to escondendo nada! Já disse - Ela disse alterada e bufou.

— Se altera não, faz mal pro bebê. Descansa ai - Falei saindo do quarto, eu tava intrigado ainda, ela tava me escondendo alguma coisa e eu vou descobrir.

Desci voltando pra área da piscina e sentei na mesa de novo.

— Cadê a Alanna? - minha mãe me perguntou

— Ta deitada, os cara vem amanhã mesmo?

— Vai, 08:00 eles tão aqui. Maria limpa o quarto pra mim depois - A Maria olhou com tédio pra ela — ou a Senhora não sai hoje.

— Onde tá os negócio de limpeza? - Ela disse rápido e minha mãe riu.

Senti meu celular vibrar na cintura e era o Taz

Whatsapp

Taz: vs

- vs mano

Taz: tenho que trocar uma ideia contigo depois

- jae po, sobre o que?

Taz: um bgl ai. 21:00 brt no Cantão

- Jae po

Whatsapp

Sai do WhatsApp e vi a Maria me encarando.

— Fica me encarna não - Falei jogando um copo descartável na cabeça dela e ela me deu dedo meio fazendo cara feia — Já é feia, fazendo essas caras então.

— Vai tomar no teu cu, euoem - Ela disse e minha mãe bateu na cabeça dela.

— Para de falar Palavrão Caralho. - Ela disse fazendo geral da mesa rir e a Maria fez cara se indignada. - Palavreado feio.

—  Mas a Senhora acabou de falar.

— Faz o que mando e não faz o que eu faço. - Ela disse voltando a falar com minha tia. A Maria me olhou e me deu língua.

Fiz cara de deboche pra ela e mandei beijo.

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora