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Perigoso 🤑

Subi na moto e fui em direção ao postinho, vi a Alanna sentada dando peito pro Arthur.

— Eai como ela ta ? - Falei sentado do lado dela.

— Acabaram de levar ela... Mas ela tá bem, deve ter sido o estresse - Ela disse e eu concordei com a cabeça. Se acontecer algo com ela ou com a minha filha, eu ia caçar a cabeça desse policial por todo RJ.

Ao poucos foi chegando a Maria e o Taz. Tava todo mundo nervoso, ninguém vim com porra nenhuma de notícias.

— Para de bater essa perna Maria - Ouvi Taz falar dando um tapa de leve na perna dela.

— É o nervosismo - Ela disse roendo unha e o médico apareceu.

— Parentes da Senhorita Vitória Abreu? - ele apareceu com uma prancheta. Geral levantou —  Está tudo bem, o desmaiou foi por causa do nervosismo. Ela quer ver o Senhor Perigoso - Ele disse olhando pra mim

— Senhor tá no céu tio - Falei passando por ele.

— Quarto 21 - Ouvi ele falar e eu sai até o quarto e entrei vendo ela deitada tomando soro — Tem hora que eu tenho vontade de te descer a madeira namoral.

-— Se for aquela. - Ela disse me olhando e eu ri sentando na poltrona ali —  Até que o postinho daqui é muito bom, o governo que ajudou?

-— Governo - Ri e ela me olhou com tédio — O Governo não olha pra nós aqui não Vitória, se hoje isso aqui tá de pé agradeça a nós po. Isso aqui tava caindo aos pedaços, o Governo mandava ajuda uma vez no ano. Nós que comprou tudo, demos aquela reforma maneira tá ligada? Compramos máscara de oxigênio, luva e esses caralho tudo. Esse soro ai? Nós comprou, essa maca? Nós comprou, aqui foi tudo nós que levantou se nós dependesse do Governo nós tava fudido.

— Realmente, o governo do Rio não tem sido a melhor coisa não. - Ela disse olhando o soro e voltando a olhar - Mas as vezes eles ajudam não? Pelo menos é o que aparece na TV

Enquanto o governo mente na televisão,morro odiando esses filho da puta. Prefiro viver da minha disposição - cantei arrumando meu boné.

— Entendi - Ela disse Concordando com a cabeça — Eu to com fome.

— Quer o que?

— Pão de queijo - Ela fiz bico e eu mordi - Ai vida...

— Vida?

— Não... Cristian errei - Ela disse virando pro lado com vergonha e eu virei seu rosto sorrindo. — Sai feio. - Ela tirou minha mão e eu ri

— Se fode então otária - Falei e fiz carinho na barriga dela.

—  Deixo esse trabalho pra você - Ela disse me olhando sorrindo.

—  Ai namoral, como deve ser transar no hospital? - perguntei virando pra ela

— Vai dormir garoto, teu mal é sono - ela falou me dando um tapa na cabeça.

***

— E ai? - Falei entrando em casa e ela entrou também.

— Foi pro TJM. Mas certeza que eles vão me demitir, já tá na muito na cara nós dois po. Tu acha que não tem gente me seguindo? - Ela disse sentando no sofá.

—E tu continuou vindo pra cá porque Smilingüida? - Ela me olhou séria me fazendo rir. — Papo Reto tu é a cara deles namoral.

— Vai tomar no seu cu garoto, euoem - Ela disse deitando no sofá de barriga pra cima.

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora