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Perigoso.🤑

3 meses depois.

Fiquei observando meu filho no berço, já tava com dois meses. Porra falar pra vocês, nunca ia imaginar vivendo esses bagulho não. Eu sempre quis, mas nunca tive fé nisso aí não.

Não puder ver ele nascendo porque levaram ela pro hospital da pista e no dia tava salgadona. Pra não arriscar de eu ser preso e não ver meu filho, preferi ficar em casa. Nervoso pra caralho.

Deu tudo certo graças a Deus, meu Arthur tava ai com saúde e gostoso igual o pai.

— Perigoso deixa o menino dormi - Ouvi a voz da Alanna e eu olhei pra ela e voltei a olhar pro meu filho.

— Tô nem mexendo nele po, deixa eu - Falei e ela riu de leve mexendo no armário.

— Se ele acordar você vai se virar pra fazer ele dormir - Ela disse e eu ri baixo me afastando do berço. — É agora tu se afasta né?

— Ta ligada né - Falei pegando meu celular e postando a foto do Arthur nos status.

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Tapei a cara dele porque a maldade ta ai, e eu tenho muito inimigo. Celular começou a vibrar, os faixa preta elogiando, as oferecida também. Respondi os Aliado e a mensagem dela.

Whatsapp.

Diaba 💘: aa que coisa gostosa 🥰(13:29)

- Igual o pai, ta ligada né?(13:31)

Diaba💘: convencido p crl kk(13:32)

- ta fazendo oq tu?(13:32)

Diaba💘: horário de almoço (13:34)

Diaba 💘: Tenho operação daqui a pouco. (13:36)

- toma cuidado tu, qualquer coisa aciona. (13:36)

Diaba💘: super normal um traficante brotar no meio da operação da polícia.(13:38)

- Essa porra não é aqui não né?(13:38)

Diaba💘: vou fingir que nem li essa merda, nmrl. (13:38)

- *figurinha*

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Safada visualizou e nem respondeu po, eu entendo a raiva dela. Mais ela tem que entender o meu também, eu sou um traficante não posso fica dando mole. Desconfio até de mim po.

— Perigoso? - Ouvi a Alanna falar e eu olhei pra ela.

— Solta a voz - Falei guardando o celular.

— Queria te contar um bagulho po - ela disse estrelando os dedos. Tava nervosa.

— Que tu tá desenrolando com o RT? - Falei e ela me olhou espantada me fazendo rir.

— Como tu... - Levantei a sombrancelha — A ele falou.

— Na verdade não, eu não sou burro dava pra ver de longe. - Falei e arrumei o boné na cabeça.

— Dava nada, a gente era super discreto - Ela disse e eu olhei pra ela com deboche.

— A era - falei e olhei pro berço. — Vou voltar pra boca. Qualquer coisa aciona ai pra mim.

— Você... Pode ver uma casa pra mim? Não quero morar aqui a vida toda. - Ela disse mordendo a boca totalmente apreensiva.

— Mais tarde nós vê essa fita aí Jae? - Beijei a testa dela e sai do quarto. Não queria que ela fosse embora, por causa do meu filho tá ligado?

Mas também não podia prender a menina aqui por nada, sei lá também.

— E sua barriga? - Ouvia a Maria falar no telefone. — Imaginei brendinha, mas tá grande? Deve tá do tamanho da minha então poxa, vamos marcar de... - ela virou me vendo — de ir no cabeleireiro.... Aham... Sim senhora senhora... - ela riu de leve —  beijos... E toma cuidado - Ela desligou e passou por mim

— Pode Parar Maria - Falei e ela parou no mesmo lugar — Que papo é esse de barriga, grande? Passa a visão. - Falei cruzando os braços.

— Tava ouvindo minha conversa? - Ela disse com a mão na cintura.

— Fala logo seu bule de chá - Falei rindo e ela fechou a cara.

— Só por causa do seu desaforo não vou falar. - Ela me deu língua e subiu. Desgraçada mané.

Sai de casa e vi Taz, Lipin e o RT

— Vida boa essa ai hein - Falei parando do lado deles.

— Ta ligado né pai? - Taz falou rindo e eu dei um tapa na cabeça dele. — Tem que cobrar o Faelzin da Rua 8. O cara já estou o limite em uma semana. Tá devendo 6 mil pra boca do Galú.

— Porra o cara é um aspirador. - Ouvi o Rt falar e coçei o queixo.

— Bora lá - Falei montando na moto e dando partida até a Rua 8 com eles atrás de mim. Desci da moto e bati na porta e uma Loira abriu, Gabriela o nome.

— Perigoso? - Ela disse sem entender.

— Teu pai ta ai?

— Ele tá lá em cima por... Ah não, não diz que ele. - Ela falou com a mão na boca. — Porra meu pai só faz merda, me dá um tempo perigoso que eu junto o dinheiro e pago. É quanto? 500 ?

— 6 mil - Falei e ela arregalou aqueles olhos verdes dela. — Um semana pra ele me pagar tá ligado. Vou dar até sex... - Ouvimos um barulho e ela olhou pra dentro.

— PORRA PAI - ela gritou entrando levantando o velho do chão.

— Me solta sua vagabunda - Ele disse com uma voz de bebum do caralho. Ele não viu nós ali parado— Te odeio sua ordinária... Me solta - Ele disse empurrando ela, ela desequilibrou e caiu batendo de cabeça na escada. — Nem pra me satisfazer tá servindo mais.  - Ele disse chutando a barriga dela.

— Para pai... - Ela disse tentando se proteger, ele puxou a blusa dela e rasgou. — PAI PARA - Ela gritou tapando os peito dela.

— Fael? - Chamei ele, ele me olhou e eu disparei dois no peito. Tenho paciência pra essas porra não. — Manda pega essa porra e jogar na vala. - Falei pro Lipin e sai da casa indo pra moto.

— Porra viu o tamanho do peito dela? - O Taz falou fazendo um barulho estranho com a boca.

— Grandasso Viado.

— Maria ouvir tu falando isso vai te descer a madeira hein Taz, e eu vou deixa. Alanna também, depois elas vem surtando ai e vocês chamam elas de maluca. Pega a visão de vocês. - Falei dando partida pra boca.

Cada uma...

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora