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Perigoso  🤑

— E tu não tem tipo, medo de morrer não? - A Maria perguntou, garota curiosa quer saber de tudo também.

— Todos nós vamos morrer um dia, já teve operações que eu tive cara a cara com a Senhorita morte, mas ela não quis me levar. Eu penso que não era a hora ainda. Cada um tem sua hora de morrer. Deus ainda não puxou meu relógio da vida, a hora que ele puxar é a certa ta ligada? Pra que temer algo que um dia todos nós vamos passar? - Ela disse olhando pra Maria.

— Queria ter esse teu peito, essa tua coragem. - Maria falou e meu celular tocou.

I.D.L

Grande: Fala Perigoso, como tá ai? Fiquei sabendo que o Terror tentou invadir de novo.
— Visão Grande, tentou mesmo. Mais aqui ele não se cria não po. Botamo pra ralar
Grande: To ligado.. Essa semana mesmo a gente vai se juntar pra vê o quee nós faz com esse filho da puta.
— Beleza po, to no aguarde.
Grande: E minha filha? Ta cuidado dela né caralho?
— Tu ta lidando com Homem po não é com criança não, eu sustento o que eu falo.
Grande: To ligado, To ligado. Sei que deixei ela em boas mãos po
Ainda
Grande: Só isso mesmo, vamo marca a reunião de novo e te passo a visão.
— Jae po.

F.D.L

Percebi que só tava eu e a Vitória na mesa, ela olhava pra piscina enquanto comia carne.

— Era teu pai no telefone - Chamei a atenção dela.

— O que ele queria? - Ela disse tirando o cabelo do rosto. Linda pra caralho ai

— Queria saber como tu ta, como tá os bagulho aqui. Cadê a Maria e o Taz? - Perguntei olhando pra dentro de casa pra ver se via eles.

— Maria foi comer açaí com um tal de Fogaréu, Fogo sei lá.

— Foguinho. - A corrigi

— E o outro, Taz né? Não disse pra onde ia, só disse "Vou puxar o meu" - Ela fez uma voz esquisita e eu ri de leve.

— hmm.. To ligado - Falei observando seu rosto.

— Tem alguma coisa no meu rosto? - Ela disse preocupada passando a mão no rosto e eu neguei - Então por que você ta me olhando assim?

— Te observando, algum problema? - Levantei a sombrancelha e ela negou — Qual foi dessa cicatriz ai - Falei descendo os olhos pra uma cicatriz que ela tinha no peito.

Ela tá de Cropedd com mó decote, sem condições de olhar parceiro. O peito dela, grande pra caralho. Com uma tatuagem no meio dos peito.

— Tentaram enfiar uma faca - Ela disse e eu olhei pro seu rosto.

— Caralho hein - Falei voltando a olhar pra cicatriz, e de vez enquanto pra tatuagem - e essa tatuagem ai? Achei que era certinha po, pique virgem Maria. - Ela olhou pra mim e riu de leve.

— Você é a única pessoa que não pode me julgar, você é um gibi ambulante. - Sorri de lado.

— Eu sou fora da lei parceira. -  falei bebendo o resto da cerveja que tinha no meu copo.

— Ter tatuagem é crime? - Ela arqueou a sombrancelha e eu neguei com a cabeça.

— Dependendo do corpo pode até ser... - Deixei a frase no ar

— Quer dizer o que com isso? - Ela perguntou franzindo o Cenho.

— Entenda como quiser Major - Falei o Major no deboche e ela negou olhando pro céu. E eu me levantei indo até a laje.

Sentei ali e logo ela apareceu. Abusadona mané, pode nem ter o momento de paz sozinho.

— "Fica a vontade " - Ela repetiu o que eu falei pra ela no deboche e sorriu super falso.

— Fica mesmo po. - Falei acendendo meu baseado. Ela chegou perto da beira, observando a vista.

— Caralho... Muito lindo isso tudo - Ela falou de costas pra mim, soltei a fumaça olhando pra Bunda dela.

— Meu Império Po - Falei tragando a maconha e ela veio sentando do meu lado.

— Tu conquistou isso como? - falou ainda olhando as casinhas lá embaixo.

— Sou algum otário agora pra falar da minha vida pra Polícia? - Falei fazendo ela me olhar e eu soltei a fumaça a olhando.

— Tô aqui como Vitória. Nada de profissionalismo cara. - Neguei com a cabeça

—  "Major Vitória pra você" - Repeti a frase dela sorrindo com deboche.

— Então não fala, euoem - Disse Virando pra frente.

— Quer? - Ofereci de graça o baseado e ela concordou. Ela pegou e tragou e soltou a fumaça. — Ala gente, a princesinha do papai fuma. Vou filmar e mandar pro papai chefe da BOPE.

— Maconha é erva medicinal. - ela sorriu falsa e me devolveu o baseado. — E meu pai não pode falar nada, ele me induziu a isso.

— Tu tem cara de ser aquelas adolescente que começou a fumar pra chamar atenção dos pais. Fala tu?- Falei e ela me olhou com deboche

— E eu sou alguma otária pra falar da minha vida pra um Traficante? - Ela disse com sorriso debochado.

— Traficante esse que tem que te proteger parceira. - Falei tragando o Baseado.

— Acho que você não precisa ter minha biografia pra me proteger. - Ela disse voltando olhar pra frente.

— É isso. - Cortei o assunto com ela.

Garota bipolar...

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora