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Maria⚡

— BEIJO MÃE - sai correndo de casa, tava atrasada pra aula. Como sempre.

Dei de cara com o Foguinho.

— Po Foguinho, dá uma força ai, me leva la na escola. - Falei com cara de cachorro abandonado.

— Tenho cara de moto táxi? - ele falou faz cara de deboche. — Não faz essas cara não que fica mais feia.

— Vai a merda então - Comecei a andar e ele veio me seguindo com a moto

— Eu Ganho o que levando a princesinha ? - Olhei pra ele e neguei rindo.

— Um beijo na bochecha. - Pisquei pra ele que fez cara de nojo

— Muito pouco, se eu te levar tu me desenrola uma amiga tua?  - Ri chutando uma pedra.

— Que amiga princeso? Nesse mundo é eu por mim - Disse suspirando baixo.

— Aquela lá, ruiva que tu vivia andando pra cima e pra baixo.

— A Emilly? - Olhei pra ele rápido. Eu tinha uma amizade muito boa com a Emilly, era minha melhor amiga. Mais do nada ela se afastou de mim, eu corri atrás várias vezes. Mas ela não quis. — Eu não falo mais com ela.

— Pode ser qualquer uma po - Fiz cara de nojo pra ele. — Fica me olhando assim não rapariga.

— Não sou tuas nega pra tu me chamar disso. - Dei língua pra ele.

— Vai a pé então otária - Ele disse e saiu acelerando, fez a volta e jogou a moto pra cima de mim — Vai sobe logo, vou cobrar o número tá?!

—  Me paga um açaí que eu te dou um número. - Falei subindo na moto.

— Abusadona tu mané.

— Uma mão lava a outra meu filho, a vida não é um morango não - Falei rindo de lado.

Em dois tempos a gente chegou na escola. Fiz beleza pra ele e desci correndo, indo em direção a escola.

Entrei na sala correndo e vi ela de cabeça pra baixo.

— Aula vaga, professora faltou - Falou uma colega de classe. Brincadeira né? Corri até po.

Concordei com a cabeça e sentei na minha mesa e abaixei a cabeça na mesma.

Meu nome é Maria Clara, mas geral me chama de Maria. 17 aninho de pura beleza.

Não tenho o que reclamar da minha vida, meu irmão trabalha duro pra me dar tudo do bom e do melhor. Não é o corre mais correto.

Sobre meu pai, eu não lembro dele. Ele morreu era bem pequena

Eu sou muito ligada ao Perigoso,toda vez que ele sai em missão eu viro a noite orando pra ele vim vivo. Perigoso é uma pessoa muito difícil de conviver, tem um temperamento muito forte.

Agora ele tem que proteger uma policial, que ironia né? Mas falar a verdade? Melhor coisa foi a Vi ter ido pra lá, eu sinto que posso contar tudo pra ela.

A mulher é foda demais, Morena, tem um corpão, o cabelão na cintura. Eu vi ela na Tv, a bixa é braba tá?

Meu irmão que é besta, mó mulheraço dentro de casa e tá lá. Muito burro mermo.

(...)

Cheguei em casa e me joguei no sofá e o Perigoso desceu.

— Vai no Jogo ? - olhei pra ele e fiz cara de tédio.

— Vou mermo, vou só descansar - falei fechando os olhos.

— Descansar de que Maria Clara? - Dei língua pra ele e ele bateu na minha boca.

— Ai seu viado. - Falei sentando com a mão na boca.

— Viado o que, sai pra lá - ele falou indo pra cozinha. Subi pro meu quarto e deixei a mochila no chão.

Me joguei na cama e fiquei mexendo no celular.

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M.Clara 🌺

@Prince$a_Maria

Achava que eu era besta... Mais tem gente que me supera!

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Sai do celular e fui tomar banho e me vi pensando no Taz de novo. Eu gosto dele desde pequena.

Ele tem idade pra ser meu irmão, mas porra o garoto é um gostoso. Tem todo aquele chame. E beija bem pra um caralho, se ele beija bem imagina...

Se acalma Maria, tu é virgem ainda garota.

Sai do banho, vesti um Cropedd de Renda e um short Jeans claro. Prendi o cabelo em um coque e sai dando de cara com a Vitória.

— Oi Vii - Beijei a bochecha dela.

— Oi Gatinha - beijou minha bochecha também e a gente desceu dando de cara com o Taz e o Perigoso.

— Vocês demoram pra um caralho hein, se fuder - Perigoso falou impaciente, como sempre.

— Vocês que são chato. E não sabem esperarm

— Meu Saco. Vamo logo - Ele saiu e a gente saiu atrás — Vai com o Taz que a Vitória vai comigo.

— Finalmente essa garota vai sair de casa - minha mãe falou da porta e a Vitória riu de leve — Aproveita menina, pode estorqui o Perigoso.

— Calma ae que eu não sou banco - Perigoso falou ligando a moto.

— até parece que a gente não vai tomar um açaí com seu dinheiro. - Falei subindo na moto do Taz.

— Vai sim - ele falou rindo falso e eu dei dedo pra ele e o Taz deu partida até a quadra...

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Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora