Perigoso 🤑
Eu ia ser pai... A ficha ainda não tinha caído, mas eu me lembro da noite que aconteceu.
Não perfeitamente, mas lembro que eu tava meio bêbado. Mas eu já conhecia a Alana, foi eu que tirei a virgindade dela. A gente trombou umas cinco vezes nos baile ai.
E porra, ela é gata pra caralho. Mó bundasso gostoso e senta muito.
E eu sou sujeito homem né caralho, se é meu eu vou assumir. Ia ficar na minha casa até a criança nascer e fazer aquele bagulho lá DNA sla
A mina chegou aqui quebrada, alegando que o irmão dela tinha batido nela. Eu tava ligado quem era o irmão dela, e era mais um motivo pra ir na direção dele.
Mais eu tinha que agir com calma e não ser burro igual ele.
Entrei em casa e vi, minha mãe, ela e a Maria conversando sentadas na mesa.
— Boa noite - Falei deixando o fuzil na porta.
— Boa noite filho, vai tomar banho pra comer - Minha mãe disse e eu balancei a cabeça e subi. Passei no quarto da Vitória e ela não tava.
Fui pro meu quarto e tava tudo arrumado e a cama trocada. Tomei uma banho Rapidão, vesti uma camisa e uma bermuda da Nike, calcei o Kenner e desci.
— Visão? Cadê a Vitória? - Falei chegando na mesa.
— tava ali fora fazendo uma ligação, parece que a amiga dela sumiu. A Ana - Balancei a cabeça e sentei na mesa pra comer.
Comi ouvido elas falarem pra caralho, porque mulher fala tanto? Ta maluco.
Deu uns minutos e a Vitória apareceu com o rosto enchadasso.
— Perigoso eu preciso ver meu pai - Ela disse respirando fundo e assumindo sua postura.
— Ta chorando porque tu? - Falei levantando.
— A Ana... Ela não ta me atendendo, não deu pra ouvir a onde ela tá, eu preciso que meu pai rastreie o número. - Ela falou séria tentando disfarçar a voz de choro.
— Me dá o celular que vou mandar pra ele. Mais te tirar da Favela eu não posso.
— Porra! Eu preciso achar a Ana cara, é minha irmã... - Ela falou alterada.
— Vou mandar pra ele, mas não vou te tirar da favela. Entendeu? - Falei devagar e ela respirou fundo e deu o celular na minha mão. Sentando na mesa com a mão na cabeça.
Peguei o radinho e chamei o Leleco e pedi pra ele levar o bagulho até o grande.
— Perigoso? - Ouvi minha mãe falar e eu olhei pra ela. — A Alana quer deitar, como que vai resolver o quartinho daqui debaixo tá em reforma ainda. Alguém vai ter que dormir aqui na sala.
— Pode deixar ela no meu quarto. - Falei sentando no sofá. — Eu durmo aqui na sala.
— Eu durmo, pode deixar ela dormi no meu quarto. - Ouvi a Vitória falar e a gente olhou pra ela — Não tem como ela dormi no quarto do perigoso, lá fede a maconha e a cocaína. Vai fazer mal pro bebê.
— Então você dorme comigo pode ser? - A Maria falou e ela concordou.
— Pronto resolvido, vem vou te levar lá Alana. - Minha mãe falou e a Alana foi atrás devagar.
A ficha ainda não caia que eu ia ser pai. Mas imagina só, um miniatura minha. Sempre quis um herdeiro, mais eu queria com uma pessoa que eu amasse ta ligado?
Se é que uma dia alguém vai chegar e foder com tudo, me fazendo amar. Mas já que aconteceu dessa forma, a gente não julga o propósito né não?
O tempo tá ai, acontece os bagulho a hora que tem que acontecer.
— Vai ser ótimo você dormi comigo. Assim não vou precisar dormi com o Pupy - Maria falou abraçando a Vitória
— Você dorme com um ursinho de pelúcia? - Ela falou rindo de leve.
— Sem julgamentos, enquanto eu não tiver um alguém pra eu fazer cafuné vai ter que ser ele.
— Então vai ser ele por um um bom tempo. - Falei me intrometendo e elas me olharam — Tu não vai namorar não Maria, só quando tiver 47 anos. Pega tua visão.
— Não ligo de namorar um coroa de 47 anos não, sendo rico que me banque - Ela falou e eu fechei a cara — Que foi? Tu que deu a idéia nem vem de graça xuxa.
— Xuxa é meu saco - Falei me jogando no sofá e ligando na Netflix.
— Você é tão Educado Irmãozinho, isso me comove - Ela disse com deboche e eu ignorei passando os filme
Coloquei qualquer coisa mesmo, só tinha que distrair a mente..
***
Tava deitado já, tava cansado pra caralho. A mente a mil, é descobrir que sou pai, é ter que pensar em algo pra fuder o Terror, é proteger a Major.
Fala nela tinha que passar a visão que o pai dela pediu, mas eu tava cansadão de verdade.
Meu celular apitou e eu peguei ele, falando na Diaba.
Vitória: Ooi... Ta acordado?
- Passa a visão.
Vitória: Me arruma um baseado ai, minha mente ta a mil com esse bagulho da Ana px
- Tlgd, pega aqui no meu quarto po
Ela visualizou e uns 3 minutos depois alguém bateu na minha porta. Levantei e abri vendo ela.
— Entra ai po - falei dando espaço pra ela que passou e seu perfume passou junto. — Pega aqui o bagulho. - Falei indo pegando um baseado e entregando a ela e peguei um também.
— Po Perigoso, valeu mesmo - Ela falou pegando meu esqueiro em cima da mesinha e foi até a sacada.
— Abusadona tu - Falei sentando no banco que tinha ali na sacada.
— Quer que eu saia? - Ela falou me olhando e soltou a fumaça, gostosa pra caralho. Ela tava de short de dormir e camiseta sem sutiã.
— Caralho mané, tá carente? Fica suave ai po... Me passa o bagulho ai - Ela me jogou o isqueiro e sentou em outro banco batendo o pé no chão. — teu pai mandou te avisar que não conseguiram rastrear o celular da Ana. Deve tá desligado alguma coisa assim.
— Buceta... - Ela falou e abaixou apoiando os braços na perna e a cabeça na mão com os dedos entre o cabelo.
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Destinos Traçados
Teen FictionFaz uma loucura por mim Promete pra mim que não quer mais ninguém Será que ela diz a verdade? Te juro que preta igual ela não tem Ela pelada eu não vejo defeito Responde essa pergunta pro seu preto Será que você faz uma loucura por mim? ...