+35

3.7K 270 22
                                    

Vitória 💫

— VOCÊ NÃO VAI- Meu pai gritou vestindo o colete.

— VOCÊ NÃO ME MANDA MAIS - Gritei também. Eles iam na direção do Terror, fizeram o Bafudo marca com ele em uma parte da cidade e meu querido pai não quer me deixar ir.

— Você não vai - Ele falou pausadamente. — Eu irei trazer ele e você.

— VOCÊS VÃO PRA PORRA DE UM CONFRONTO, ACHA MESMO QUE ELE VAI SAIR VIVO? - Gritei e ele respirou fundo.

— Mais tarde eu tô de volta - Ele disse atravessa o fuzil e saindo.

— Mãe... - Olhei pra ela que me olhou também.

— Ele tá certo filha. Você tá com um braço quebrado, ainda precisa se recuperar meu amor - Ela disse e eu bufei, me jogando no sofá. — É pro seu bem filha. - Ela disse sentando do meu lado. —Vamos assistir um filme pra se distrair? Quanto tempo a gente não tem esse momento? - Ela disse passando a mão no meu cabelo e eu suspirei.

— Okay - sorri pra ela, ela ligou a Tv e a gente começou a assistir meninas malvadas, pela décima quinta vez. Ela era apaixonada nesse filme. Ela tava assistindo né, eu tava com a mente presa nessa missão.

Deu nem 15 minutos de filme e minha mãe tava dormindo, eu pensei e repensei várias vezes se eu iria. Olhei pra minha mãe e levantei devagar. Subi pro meu quarto trocando o meu pijama de cetim por uma calça jeans uma blusa, calcei um tênis.

Andei até um quartinho que tinha todos os equipamentos, peguei um colete, coloquei um Coldre com duas pistolas e atravessei uma M16.

Desci devagar e peguei a chaves do carro da minha mãe que tava pendurada perto da porta, sai devagar e fui até o carro. Destravei ele e entrei, encostei a cabeça no volante e fiz minha oração. Que Deus proteja eu e meu filho.

***

O lugar era meio longe, por ser afastado da cidade, ao chegar perto vi os carros parados. Estacionei atrás de um deles e desci, agora tinha que ir pelo mato.

Tava escuro pra caralho, era umas 3:20 da manhã e eu tava sendo iluminada pela grande Lua que as vezes era escondida pelas nuvens. Comecei a ouvir vozes e fui me aproximando.

— Vocês vieram sem nossa Brendinha? Poxa! - Ouvi a Voz da Ana. Filha da Puta, tá viva ainda. Olhei em volta era um estacionamento abandonado.— Em qual morro vocês deixaram ela escondida agora? Não vão querer a vida dessa piranha em troca da dela? A onde ela ta?

— Eu to aqui - Falei me aproximando e todos me olharam. — Não queria me ver? To aqui. - Olhei em volta vendo o muito homem, tanto do lado do Terror, quanto do lado do Meu pai e do Perigoso. Olhei pra frente vendo um Vapor com a arma na cabeça da Maria que chorava.

— Olha a filha da puta apareceu - Ouvi o Terror falar e eu olhei pra ele — Foi muito inteligente da sua parte me seduzir,me enganar e matar meu vapor, preciso admitir.

— É você não conhece muito bem essa palavra né? - Falei cruzando os braços com dificuldade por causa do gesso.

— Ta me chamando de burro? - Ele me encarou com raiva

— Pra um dono de morro e um irmão de facção você é bem... Desprovido de Inteligência. - Falei e ele ia vim na minha direção e eu puxei uma pistola do meu coldre apontando pra ele. Logo os soldadinho de chumbo dele apontaram a arma pra mim também.

— abaixa a arma caralho - Meu pai falou com a arma apontada pra ele.

— Abaixa primeiro ou essa vadia aqui morre - Ele falou olhando pra Maria.

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora