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Já haviam se passado alguns dias, eu e Antony estávamos em um acordo silencioso, não era mais um namoro de mentira, mas nenhum de nós chamou o outro para conversar sobre o que estava acontecendo. No momento, eu estava concentrada no projeto da casa do Sr. Campbell, falei com algumas lojas de móveis e decoração,e ficaria responsável por falar com um arquiteto contratado pelo próprio Sr. Campbell que ficaria responsável pelas reformas maiores, e agora só estava acertando as cores. Antony vendeu a casa para um amigo de Louise, agora vivia falando sobre ir comigo na casa do Sr. Campbell para olhar a área, ele também estava aprontando alguma coisa, ontem ele disse que estava cansado das lives, que aquilo estava esgotando ele, e hoje saiu cedinho para algum lugar.

- Cheguei. - Antony me dá um selinho rápido.

- Estou vendo. - sorrio e olho para ele que estava com uma camisa xadrez cinza e calça jeans, também estava com uma pasta na mão - O que é isso?

- Digamos que estou de volta ao ramo de arquitetura. - ele sorri e eu levanto da cadeira e o abraço.

- Isso é ótimo. - lhe dou um selinho demorado - Mas e as lives?

- Ontem foi a última, falei que estava cansado e que voltaria ao ramo de arquitetura, e que se alguém precisasse de um arquiteto eu estaria disponível. - ele senta na poltrona e me faz sentar no colo dele.

- Qual é a pegadinha? - cruzo os braços.

- Nenhuma, as lives começaram a ficar cansativas faz uns meses, já não estava fazendo por diversão e sim obrigação, então comecei a desenhar projetos no meu computador. - ele fecha os olhos e me abraça - Você me fez lembrar o porquê de eu ter escolhido arquitetura. Esse seu novo projeto me deu inspiração.

- Se você está feliz, isso que importa. - lhe dou um beijo e ele morde meu lábio de leve.

-Se me distrair não vou contar a melhor parte...- ele fala com rosto ainda próximo ao meu.

- Qual? - olho pra pasta na mão dele - O que tem aí?

- Bom, ontem quando terminei a live, um cara veio falar comigo sobre o pai dele está precisando de um arquiteto, o projeto não era grande mas já era alguma coisa. - ele abre a pasta e era um contrato - O cara se chamava William Campbell, filho do Sr. Campbell.

- Você está me zoando? - olho para o contrato, o nome Campbell em destaque.

- Agora vamos trabalhar juntos minha bruxinha. - ele me abraça e eu começo a encher o rosto dele de beijos.

- Agora eu tenho um namorado famoso e arquiteto que vai trabalhar comigo. - o sorriso do Antony fica ainda maior.

- Sou seu namorado? - ele pergunta e aquela pergunta me faz sentir frio no estômago, mordo meu lábio por não saber o que responder, quando abro a boca pra responder, a campainha toca.

- Eu atendo. - saio do colo dele e vou na direção da porta, meu coração palpitava no peito por causa da pergunta, o que eu deveria responder?

- Achei que nunca fosse abrir a porta. - a voz de Guinevere me tira dos meus pensamentos.

- Eu estava trabalhando louca. - falo dando espaço pra ela passar.

- Eu sei. - ela se joga no sofá - Todas as páginas de fofocas que eu sigo estão falando sobre o Antony deixar de fazer lives para virar arquiteto, algumas até especulam que tem dedo seu nisso.

- E tem mesmo. - Antony sai do escritório e me abraça por trás - Ela só me lembrou uma antiga paixão, arquitetura.

- Vocês são tão lindos juntos. - Never tira uma foto nossa e a olho surpresa - O quê? Vocês parecem aqueles casais de filmes, mereciam uma foto do momento, Antony com essa cara de bobo apaixonado e você aí toda sorridente.

- Veio aqui só para isso? - pergunto e ela morde o lábio, alguma ela estava aprontando.

- A gente pode conversar em particular? - ela cruza os dedos e eu sei que está vindo uma bomba daquelas.

- Conversa de meninas, vou está trancado no escritório. - ele me dá um selinho demorado e sai.

Guinevere me puxa para o meu quarto e eu sento na cama, então ela começa a dar voltas e mais voltas, poderia jurar que a qualquer momento ela faria um buraco no chão e cairia no apartamento do vizinho de baixo.

- Guinevere Samantha Beckman, pode me falar o que está acontecendo? - pergunto já impaciente.

- Odeio quando usa meu nome do meio. - ela senta do meu lado e olha para baixo - Eu e o Fred transamos.

- O quê? - minha voz sai um pouco mais alta do quê eu pretendia.

- Sabia que ia ficar brava, mas estávamos bêbados e não queríamos machucar você e... - ela começa a falar rápido enquanto eu tento focar na informação principal.

- Calma Guinevere! - coloco a minha mão na boca dela para fazer a mesma parar de falar - Não estou brava, estou surpresa que isso tenha demorado tanto para acontecer.

- Se você quiser pode parar de falar comigo e...- ela para enquanto eu tento segurar a risada - O quê?

- Fred tem um crush em você faz um tempo, somos só amigos. Namoramos anos atrás Guine, só sobrou amizade, e faz quase um ano que ele me contou. - sorrio e ela ainda estava me olhando surpresa.

- Um ano? - ela pergunta incrédula - Ele demorou um ano pra tomar atitude? Que garoto lerdo!

- Eu que pedi ele em namoro lembra? O que você estava esperando? Uma declaração nas luzes de um prédio? - começo a ri e ela balança a cabeça.

- Eu vim preparada com argumentos porque achei que ficaria brava, mas aqui está você zoando com a minha cara. - ela joga um travesseiro em mim.

[...]

Quando Guinevere foi embora, fui até o escritório e contei tudo ao Antony que também começou a rir.

- Até eu ja tinha notado, ela chamou ele de lerdo mas ela era a única que não tinha notado. - ele estava com a mão na minha coxa enquanto eu estava sentada em seu colo.

- Concordo. - sorrio e começo a fazer cafuné nele - Precisamos trabalhar.

- Sabe o que eu quero no momento? - ele sussurra no meu ouvido fazendo um arrepio percorrer meu corpo.

- O quê?

- Foder minha namorada bem aqui, em cima dessa mesa...- ele aperta minha cintura e morde meu pescoço.

- Sou sua namorada? - pergunto manhosa e ele me olha em silêncio por um tempo.

- Precisa de um pedido formal? Comigo ajoelhado? - ele me coloca sentada na mesa e me beija - Sem problemas.

Ele se ajoelha na minha frente, mas quando eu penso que ele vai falar algo, ele afasta minhas pernas e tira minha calcinha. A boca dele começa a percorrer um caminho pela parte interna da minha coxa e ele levanta a saia do meu vestido. Primeiro senti a língua dele e depois um dedo dentro de mim, mordi meu lábio e passei meus dedos no cabelo dele, meu controle ia embora sempre que ele me tocava, quando gozei ele voltou a me beijar e eu sorrio ofegante.

- Está aí seu pedido...- ele sorri e eu começo a desabotoar a calça dele.

- Está aí sua resposta. - olho para ele com um sorriso malicioso e ele morde o próprio lábio.

- Minha, apenas minha. - ele me beija. Transamos a tarde inteira, no escritório, na sala, no banho. Quando finalmente paramos, deitamos na cama exaustos, e ao invés de trabalhar, fomos dormir.

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O Irmão do meu Ex-namorado  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora